O Ministério da Saúde demorou três dias para responder a um e-mail da Secretaria de Saúde do Acre, que pedia ajuda para não ficar sem estoque de oxigênio, de acordo com documentos entregues à CPI da Covid.
O pedido foi feito em 12 março e respondido pelo governo de Jair Bolsonaro apenas no dia 15, quando Eduardo Pazuello deixou a pasta.
“Prezados, encaminho o Ofício no. 634/2021/SE/GAB/SE/MS, que trata do risco iminente de desabastecimento de oxigênio nos municípios do Estado do Acre. Solicito confirmação de recebimento”, escreveu a secretaria.
Uma funcionária de apoio do Ministério da Saúde respondeu, depois de três dias: “Boa tarde! Acuso recebimento. Desculpe a demora“. A pasta se comprometeu a enviar para o Acre 300 cilindros de oxigênio. A primeira leva, com 60 cilindros, foi entregue no dia 17.
O estado não chegou a ficar sem oxigênio, mas precisou adotar um plano de contingência.
As informação são do O Antagonista.
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