Sistema em colapso. É assim que o presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC), Guilherme Pulici, define o Setor de Nefrologia da Fundação Hospital do Acre (Fundhacre) após uma fiscalização de rotina da Diretoria, realizada na quinta-feira, 10. A visita ao local também contou com a presença do diretor sindical Francisco Lopes, que auxiliou no trabalho feito em todo espaço. Assim como em outras diligências feitas neste mês, uma série de problemas estruturais foram encontrados na unidade.
Infiltrações nas paredes, cedimento do forro, cadeiras para fazer hemodiálise danificadas, armários consumidos pela ferrugem, mobílias quebradas e balanças de peso para deficientes físicos sem condições de uso. Essas são algumas das diversas falhas graves constatadas em um dos maiores hospitais do estado. Segundo os dirigentes do sindicato, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) não teve cuidado nem com o conserto da pia usada para higienização das mãos dos profissionais, atividade regular e essencial para a não proliferação de doenças.
“São inúmeros problemas. O descaso é tão grande que a sala de emergência não tem ar-condicionado. Caso alguém sofra com uma parada cardiorrespiratória, a reanimação é feita em um ambiente sem climatização. Não há cateter adequado para fazer os procedimentos. Um cateter inadequado implica em ter que refazer o trabalho, que é bastante invasivo e dolorido, no paciente que passará por hemodiálise. A conservação do local é precária, pacientes e profissionais reclamam”, destaca o presidente.
Outro fator que gera insatisfação no quadro profissional do setor de Nefrologia da Fundhacre é a inexistência de uma sala de repouso para técnicos, enfermeiros e médicos. O problema gera sobrecarga ainda maior que a comum. “A balança para pesar os cadeirantes não funciona há anos e ninguém faz nada para reverter isso. Essa pesagem é extremamente necessária para as pessoas que têm problemas graves nos rins”, fala Pulici.
De acordo com o líder sindical, o Sindmed-AC acionará a Secretaria de Saúde para as correções necessárias, buscando melhorar a qualidade do serviço. “É uma situação que prejudica tanto os pacientes quanto os profissionais que atuam no local. Esta já foi a segunda visita a este setor desde o começo da pandemia e nada foi feito. Vamos reiterar nosso pedido por melhorias e notificaremos novamente a Secretaria, solicitando as melhorias mais que necessárias”, encerra o presidente.
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