Na manhã deste sábado, 5, o prefeito Tião Bocalom, o secretário de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Valmir Médici, o assessor político, Helder Paiva, o secretário da Casa Civil, Valtim José e o Major Cláudio Falcão, da Defesa Civil, se reuniram com os técnicos do Depasa e do Saerb para debaterem sobre a situação da Estação de Tratamento da Água (ETA II).
Segundo Jamerson Lima, secretário Adjunto da Seinfra do Estado, o objetivo da reunião é o alinhamento das ações emergenciais que devem ser tomadas na captação de água da ETA II.
“Nesse momento de transição, de entrega do sistema do estado para o município, essa ação coletiva é crucial para que a gente possa ter sucesso em todas as intervenções que estão acontecendo lá para a preservação do sistema, manutenção da garantia do abastecimento da cidade como também das ações futuras”, afirmou Lima.
De acordo com o major Cláudio Falcão, essa reunião com as equipes técnicas foi muito importante para deliberações e encaminhamentos de ações para cada órgão.
“Nós temos que providenciar junto a Defesa Civil estadual, a decretação de situação de emergência justamente para que possamos pleitear recursos e fazer obras emergenciais que vão dar uma sobrevida na questão de abastecimento de água do município”, disse o major.
O prefeito Tião Bocalom ressaltou que diante do que ele viu quando visitou o local, na última sexta-feira, 4, a situação da ETA II é emergencial.
“A gente está vendo que infelizmente está havendo a movimentação do platô todinho ali, que pode a qualquer momento descer e acabar com aquela captação de água de 60% da população de Rio Branco. Chegamos a uma conclusão. Precisamos decretar uma situação de emergência, e o governo vai decretar uma situação de emergência, e correr atrás de recursos para poder fazer um trabalho, a princípio, paliativo naquela área ali”, disse o prefeito.
Atenção na região da Eta II
O prefeito Tião Bocalom faz um alerta para as pessoas que costumam pescar na região da ETA II.
“As pessoas que andam por aquela região, tomem cuidado, não andem mais por aquela região, porque ninguém sabe o que pode acontecer. Olha o que aconteceu em Brumadinho, de repente desabou tudo. Serão colocadas placas naquela região todinha para que as pessoas não fiquem por ali”, advertiu Bocalom.
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