Com o objetivo de fortalecer a cultura indígena, o Instituto Xubuã e Sitoakore, em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo (SEET), e com a Prefeitura de Rio Branco, estão realizando, nos dias 4 e 5 de junho, das 9h às 15h, na Praça de alimentação do Aquiry Shopping, a Feira de Arte Indígena –Cultura e Identidade dos Povos do Acre.
A feira traz o artesanato de 7 etnias acreanas: Huni Kuin, Shanenawa, Yawanawa, Apurinã, Kaxarari, Jamamadi e Jaminawa. É possível encontrar paneiros, cestos, anéis, pulseiras, colares, tiaras, bolsas, flechas, cerâmica, animais em madeira, redes, e outros artigos. Haverá ainda sorteios de brindes.
“O artesanato indígena é belíssimo, é a expressão espiritual e cultural dos nossos povos. Cada peça possui um significado. A feira está linda. Te convido a visitar e mergulhar no misticismo da floresta”, convida a secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique.
O presidente fundador do Instituto Xubuã, Vanderson Brito, explica que o objetivo é dar visibilidade aos povos indígenas que vivem em contexto urbano, para que possam ter representatividade e conquistem espaços no Estado sem perder a origem da aldeia.
A coordenadora do artesanato da SEET, Suelany Paiva, acredita que a Feira é uma oportunidade para boas vendas e apresentação da arte indígena, tendo em vista que por conta da pandemia do coronavírus, as feiras estavam suspensas e as vendas prejudicadas.
A expositora Laurita Apurinã reforça esse pensamento. “É uma oportunidade muito grande, pois não temos onde expor nosso artesanato. Antes da pandemia, meu marido participava de feiras nacionais de artesanato, mas com a pandemia, todas estão suspensas”.
Laura Yawanawá trouxe o artesanato de sua etnia acreditando que a Feira vai trazer visibilidade e garantir boas vendas. “Eu já exponho na Feira de Economia Solidária do Novo Mercado Velho. Mas, aqui no Aquiry Shopping espero fazer boas vendas, pois muita gente passa por aqui”.
É uma organização que visa fortalecer a cultura indígena, dando visibilidade aos povos que vivem no contexto urbano. O foco está na promoção de educação, oportunidades econômicas, geração de renda e protagonismo juvenil, propondo ações que reforcem o empoderamento feminino e de jovens indígenas, fomentando a cultura, defesa e a conservação do patrimônio histórico, artístico e material.
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