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Ponte do Madeira atrai investimentos ao Acre e amplia horizonte do desenvolvimento

Com a finalização da Ponte do Abunã sobre o rio Madeira, que liga o Acre ao estado de Rondônia, deve fortalecer a economia e o comércio entre os estados. Com a conexão sob o Madeira, o Acre poderá se tornar um novo centro logístico e produtivo no país.

A ponte representa uma redução importante no custo logístico das operações comerciais entre Rondônia e Acre, favorecendo também o comércio desses Estados com o mercado andino. A Ponte do Abunã é uma conquista dos acreanos, põe fim a dependência de balsas para realização da travessia e contribui para o início de um novo tempo de progresso e prosperidade econômica para o estado mais ocidental do país.

Iniciada em 2014, a construção recebeu o investimento de R$ 154 milhões. Considerada uma obra histórica é importante passo para a integração nacional, ligando o restante do Brasil, via Acre, aos portos do Pacífico.

Com a conclusão da ponte, será possível romper o Madeira em poucos segundos. Além disso, não será mais necessário o pagamento de uma tarifa para atravessar o rio. Atualmente, o valor cobrado para uma carreta bitrem carregada é de R$ 290. Economia de tempo e dinheiro.

O secretário adjunto da Sefaz Breno Caetano explica que ponte significa menor tempo de espera dos motoristas no posto fiscal da Tucandeira, uma vez que os veículos não chegarão todos de forma aglomerada.

“Haverá uma redução significativa de espera dos caminhoneiros no posto fiscal Tucandeira, sendo que os veículos não chegarão todos de uma vez. Agilizando mais ainda o trabalho da fiscalização”, afirmou.

O secretário de Estado da Fazenda do Acre, Rômulo Grandidier, acredita que a nova ponte permitirá menos tempo para percorrer o trajeto entre Porto Velho e Rio Branco atraindo empresas para produzir no estado.

“A integração rodoviária poderá beneficiar projetos de atração de investimentos aos Estados de Rondônia e Acre, em especial nas Áreas de Livre Comércio de Guajará-Mirim, em Rondônia, e de Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, além da Zona de Processamento de Exportações (ZPE), de Senador Guiomard, recentemente adquirida por um grupo de investidores chineses”, declarou o secretário.

Além de colocar fim à travessia de balsa naquele trecho da BR-364, a estrutura conectará o Acre definitivamente com a malha rodoviária federal, colocando fim às dificuldades de logística durante o inverno amazônico e na época de seca que tornava o translado da balsa demorado e mais custoso ao cidadão.

João Paulo Castro/Agência de Notícias do Acre

Edmilson Ferreira
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