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Apreensões na fronteira do Acre aumentam 30% em 2021 e prejuízo ao crime chega a R$13,5 milhões

Segurança na fronteira. Este é o lema do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), criado sob a estrutura da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com o intuito de implementar um policiamento específico para atuação e combate à criminalidade nas rodovias e estradas do Acre.

Apesar de ter sido regulamentado pela lei estadual de nº 3.651, de 10 de setembro de 2020, o Gefron, composto por profissionais devidamente capacitados, como policiais civis, militares, penais e bombeiros militares, atua desde outubro de 2019 nas fronteiras do estado, com Peru e Bolívia, intensificando operações de patrulhamentos intensivos voltados ao combate ao tráfico de drogas, contrabandos, furtos de veículos, descaminhos e outros crimes recorrentes em regiões fronteiriças.

De acordo com o coordenador do Gefron, tenente coronel Antônio Teles, que participa integralmente das operações, somente no primeiro trimestre de 2021 houve um aumento de 38% de apreensões, contrabandos, descaminhos, apreensão de evasão de divisas e outros crimes, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Após o processo de contabilização dos itens apreendidos, os operadores fazem um balanço para verificar qual foi o prejuízo, em reais, que o crime obteve.

“Desde o início das nossas atividades até hoje, o Gefron já desfalcou uma média de R$ 13,5 milhões. Esse é o montante calculado com o valor estimado de mercadorias dos produtos apreendidos, tais como armas, drogas, veículos, embarcações e mercadorias contrabandeadas, entre outras. Nós também apreendemos 36 veículos recuperados, 22 motocicletas, 85.750 maços de cigarro, R$ 188 mil em espécie, US$ 15.650 dólares, 43 armas, 339 munições e 1.296 kg de entorpecentes de drogas ilícitas”, ilustrou o coordenador.

Ele também falou que o apoio do secretário de Segurança Pública, Paulo Cézar Rocha dos Santos, e do governador do Acre, Gladson Cameli, dão ao Gefron é fundamental para o sucesso nas operações. “Esse apoio às atividades do combate à criminalidade faz com que continuemos ininterruptamente o serviço nas áreas de fronteira do estado, colocando-nos à disposição a toda e qualquer missão que nos for delegada”, pontuou.

 

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