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Só 10% dos cidadãos de Rio Branco conseguem economizar durante pandemia

O Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC divulgou nesta terça-feira, 30, pesquisa sobre a situação econômica dos cidadãos. Realizada de forma virtual entre 18 e 23 de março e identificou que os rio-branquenses foram afetados pelas questões envolvendo a pandemia, como: redução da jornada de trabalho e salários e com o final do auxílio emergencial.

A pesquisa concluiu que mais de 90% da população rio-branquense está com os níveis de endividamento elevados e que prefere manter as contas domésticas em dias ou com pequenos atrasos.

Quando perguntados sobre os preços no mercado de alimentos, 97,3% dos entrevistados responderam que já observam este desconforto. “O ponto relevante na pesquisa aplicada pela Federação do Comércio do Acre, é que uma grande parcela da população justifica que o consumo local reduziu por conta dos preços elevados de diversos itens, notadamente nos alimentos”, explicou o assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó.

Cerca de 59,7% dos entrevistados responderam que sua renda mensal não é suficiente para aquisição de bens e pagamento de serviços de alimentação, aluguel, luz, gás, água, etc. 69,3% têm contas com mais de 90 dias de atraso e 90,7% têm pagamentos em parcelas nos próximos 6 meses.

Foi revelado pelos entrevistados que 58,7% acham que a melhor forma para pagamento das contas de consumo doméstico é o pagamento à vista e que só 10% destes conseguem poupar algum dinheiro.

Garó acrescentou que a Pesquisa de Intenção do Consumo aplicada pela CNC – Confederação Nacional do Comércio, indica este endividamento também em nível nacional. “Por outro lado, as famílias estão mais confiantes com relação à manutenção do emprego. Essa confiança deverá se refletir em médio e longo prazo e ainda depende da retomada do crescimento econômico, ainda incerta”, finalizou o assessor.

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