NÃO ESTÁ SENDO TÃO FÁCIL como imaginavam setores do MDB, ávidos em conseguir cargos de confiança no governo do Gladson Cameli, levar de malas e cuias o partido para o Palácio Rio Branco. É o que dá para deduzir. O MDB funciona como as Capitanias Hereditárias, com donatários. Se for vai aos pedaços, praticamente, com o nome da sigla.
O presidente Flaviano Melo (MDB), que comanda o que já é apelidado pelos contrários ao movimento de adesismo, de “Operação Quero Mamar”, recebeu na sondagem inicial o primeiro grande “não” de um dos políticos mais influentes da sigla, o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), cuja mulher Meire Serafim (MDB), foi a deputada estadual mais votada do estado.
AO BLOG DO CRICA, Mazinho disse ontem que, só uma minoria do MDB vai embarcar na canoa do adesismo: “Não saio do MDB, mas não vou acompanhar nenhuma decisão que leve a um apoio á reeleição do governador Gladson, porque não confio nele. O meu candidato ao governo no próximo ano é o senador Sérgio Petecão (PSD), o MDB não conte com o meu grupo para subir no palanque do Gladson”.
O presidente do MDB, Flaviano Melo, pelas sondagens que tenho feito de lideranças do MDB, terá muita dificuldade em levar todo o partido para desembarcar no Palácio Rio Branco. Na verdade, o que embute este movimento entre grupos emedebistas, comandado pelo escorregadio dirigente Pádua Bruzugu, é exigir como contrapartida para o amém e sim senhor, que o deputado federal Flaviano Melo (MDB) seja o candidato a senador na chapa do governador Gladson Cameli na reeleição.
Mas, a turma esquece de combinar com uma liderança importante do partido, o ex-prefeito Vagner Sales (MDB), que pretende emplacar a filha e deputada federal Jéssica Sales (MDB), como candidata a senadora no próximo ano. Ou seja, o buraco é mais embaixo.
O “TURCO” NÃO É FÁCIL
UM AMIGO DO MDB destacou ontem que, o grande beneficiado na história até aqui, usando o nome do MDB sem autorização da executiva regional, é o senador Márcio Bittar (MDB), que já ganhou duas secretárias, SEDUR e Agricultura, que devem funcionar no próximo ano como bases eleitorais para a candidatura da ex-mulher Márcia Bittar, a deputada federal ou a senadora.
DO CÉU AO INFERNO
NA POLÍTICA pode-se ir do céu ao inferno em pouco tempo. Até ontem o senador Márcio Bittar (MDB) era pauta positiva, e depois da trapalhada do seu relatório do Orçamento da União, virou pauta negativa da mídia nacional. Cortou verbas de setores essenciais, e subiu de forma descomunal o valor das emendas parlamentares.,
A POLÊMICA DO ORÇAMENTO
Nesta polêmica toda do orçamento, cujo relator foi o senador Márcio Bittar (MDB), que virou manchete nacional devido as “pedaladas” das despesas obrigatórias, e que será judicializado pelo TCU, o único parlamentar acreano a denunciar os cortes e manobras feitas por Bittar, antes do assunto ganhar repercussão, foi o deputado federal Léo de Brito (PT). Fato a ser registrado.
FATO NOTADO
A FONTE é confiável. O governador Gladson Cameli e o senador Sérgio Petecão (PSD) embarcaram no mesmo voo a Brasília, e não houve cumprimentos. Indicativo claro de rompimento político na eleição de 2022.
MAIS GUILHOTINA
FALANDO EM AMBOS, o comentário ontem nos bastidores era que, a próxima cabeça a rolar na guilhotina é uma sobrinha do senador Petecão, lotada no DETRAN.
NÃO ESCONDEU
NÃO CHEGA a ser novidade o anunciado corte, na entrevista a este BLOG, na semana passada, o governador Gladson disse que demitiria todos indicados do senador Sérgio Petecão (PSD), em cargos de confiança no governo.
APOSTAM NA CANDIDATURA
NÃO REINA nenhuma dúvida no governador e nem nos seus assessores de que, o senador Sérgio Petecão (PSD) será candidato ao governo no próximo ano.
LINHA DE FRENTE
O EX-SENADOR Jorge Viana (PT) não é só um dos conselheiros mais próximos do ex-presidente Lula, é seu amigo pessoal, bem antes do Lula ganhar a presidência. Dos tempos em que o Lula andava no Acre no fusquinha do ex-deputado Nilson Mourão (PT).
CABOTINICE
É HIPOCRISIA POLÍTICA querer vincular a figura do governador Gladson a um episódio isolado da apreensão de uma moto de um entregador de comida, ao fato de ter adotado medidas restritivas para combater a pandemia.
MANCHETE NACIONAL NEGATIVA
NÃO TIVESSE o governador Gladson navegado longe dos negacionistas da ciência, por certo, o estado já estaria na manchete nacional em número de mortes pelo Covid.
ESTRAGO EM REDE NACIONAL
O FANTÁSTICO mostrou o estrago que medicamentos como a Ivermectina e Cloroquina, usados abusivamente contra o Covid, sem serem eficazes, estão fazendo na saúde dos brasileiros. Nada convence um negacionista. Se o mestre máximo (sic) disser que urtiga cura, acreditam.
ARTILHARIA PESADA
O VICE-GOVERNADOR Major Rocha tem disparado na sua página na internet uma artilharia pesada contra o governador Gladson Cameli, o que virou uma guerra sem tréguas. Entrou para o chamado caminho sem volta.
GRANDE PERDEDOR
NESTE CONFRONTO, o vencido foi o vice-governador Major Rocha, que perdeu todos os cargos que detinha no governo. Rocha esqueceu que não tinha a caneta azul.
NATURAL NA POLÍTICA
A BRIGA NÃO É NADA de extraordinário, não foi a primeira e nem será a última a ocorrer na política. A política é feita de encontros e desencontros. E, a vida segue o seu curso normal.
QUADRO QUALIFICADO
DURANTE os 120 dias em que ficará no mandato, a ALEAC vai ganhar, por certo, um quadro qualificado, que pode enriquecer qualquer debate político; o Gemil Júnior, que assume na vaga do deputado Luiz Tchê (PDT).
PEDRAS NA PONTE
COM o ato de afastamento, o deputado Luiz Tchê (PDT) vai colocando pedras aliadas na construção da sua ponte para chegar na Câmara Federal, na eleição de 2022.
PARA SUBIDA OU PARA QUEDA
ENTRE OS NOVOS vereadores, a vereadora Michele Melo (PDT) ganhou destaque nestes três primeiros meses, por posicionamentos seguros, e oportunos. No parlamento, você faz o caminho, para subida ou para a queda.
VITÓRIA DO CENTRÃO
O CHAMADO “Centrão” deu as cartas nos governos Lula, Dilma, Temer; e agora dá as cartas no governo Bolsonaro, que capitulou de querer governar sem os políticos.
QUERIDINHO DO PRESIDENTE
DERRUBOU até o queridinho do Bolsonaro, o destemperado ideológico ministro Ernesto Araújo. Ou demitia ou perdia apoio no Senado e Câmara Federal.
FRASE SÁBIA
Sábia a frase do senador Renan Calheiros (MDB): “Você pode até se eleger com o apoio das redes sociais, mas não governa sem o apoio da classe política”.
FRASE MARCANTE
“Nós temos cabeça pela mesma razão que o prego: para não ir longe demais”. (Ditado norte-americano)