OS VENTOS da candidatura ao Senado estão soprando em rumos diferentes dentro do MDB. O ex-prefeito Vagner Sales (MDB), em postagem enviada ontem ao BLOG DO CRICA, rechaçou a candidatura única do deputado federal Flaviano Melo (MDB) a senador dentro do partido, rejeitando o que se chama na política de “prato feito”. Destacou que, uma conversa partidária para debater uma aproximação com o Governo Gladson Cameli, é natural, mas ressaltou que, não se pode tomar uma posição sem ouvir todos os segmentos do MDB e nem definir de forma pessoal o nome para o Senado.
Vagner complementou dizendo que, a deputada federal Jéssica Sales (MDB), é um nome em potencial para ser apreciado pelo partido para a disputa da única vaga de senador na eleição do próximo ano. Citou que também podem defender suas indicações para a disputa o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, e o deputado Roberto Duarte (MDB). Ele quer um debate plural sobre o assunto.
Vagner deixou um aviso contundente de que, qualquer acordo prematuro para sacramentar a candidatura do deputado federal Flaviano Melo (MDB) a senador, em troca de espaços dentro do governo, sem ouvir os demais segmentos do MDB, não terá o apoio dos emedebistas do Juruá. Dedução: a chapa esquentou no “Glorioso do Dr. Ulysses Guimarães.
POSIÇÃO CLARA
O QUE SE PODE deduzir das declarações do ex-prefeito Vagner Sales, a maior liderança do MDB no Juruá? A dedução é cristalina, a de que trabalha para que sua filha, a deputada federal Jéssica Sales (MDB), dispute o Senado.
MDB NÃO TEM UNICIDADE
ESTE É O MDB que conheço por dentro. É formado por alas. Existe a ala do presidente Flaviano Melo, a ala do Vagner Sales; a do Mazinho Serafim; a do Márcio Bittar, sem uma voz de comando único. Sem um consenso, nenhum movimento político avança no partido.
MUITO DEBATE
OUTRO CENÁRIO que pode ser traçado é o de que vai haver muito debate em torno da proposta de uma aliança com o governador Gladson, e o desembarque do MDB no Governo. Não será um assunto pacífico como parece.
SEM OMISSÃO
O DEPUTADO FEDERAL Alan Rick (DEM) não tem sido omisso no combate á pandemia. Já destinou 10 milhões de reais de suas emendas parlamentares, conseguiu 70 respiradores para as unidades de saúde, além de intermediar a entrega pelo MPT, de mais 50 respiradores.
FEITO SUA PARTE
NÃO SE PODE negar que, o deputado federal Alan Rick (DEM) tem feito sua parte para ajudar o estado, na compra de insumos para combater a pandemia.
TÁ NA SUA CABEÇA
NÃO ADIANTA as maiores autoridades mundiais em saúde dizer que a cloroquina e a ivermectina são placebos no combate a Covid-19, porque o Bolsonaro, negacionista da ciência, não vai dar o seu braço a torcer que errou.
POLITIZOU A PANDEMIA
DESDE O INÍCIO o Bolsonaro politizou a pandemia. E continua. Ontem, por exemplo, na reunião de lançamento da frente anti-Covid deveria ter convidado todos os governadores, mas levou apenas os negacionistas, e voltou a defender o “tratamento precoce” com placebos.
MUITO MAIS AVANÇADO
ERA PARA o governo federal no início da pandemia ter contratado vacinas, mas preferiu brincar de “jacaré” e “gripezinha”, hoje temos mais de 300 mil mortes pela Covid-19 e se corre atrás da vacina, após o barco afundar.
NENHUMA SIMPATIA, MAS É A VERDADE
NÃO TENHO simpatia política pelo governador de São Paulo, João Dória, mas não fosse sua ação não se teria hoje a Coronavac, que é a vacina mais aplicada no país.
MP VAI PARA CIMA
SE TEM UMA CLASSE a ser respeitada é a dos policiais civis e militares, que é quem socorre a população nos momentos difíceis, só que o prefeito de Epitaciolândia, Sérgio Lopes, quebrou o protocolo nacional de vacinação ao imunizar a categoria, e terá contra ele a ação do MP.
EXATAMENTE POR NÃO LEVAR A SÉRIO
O PROBLEMA é que o governo federal não levou a pandemia do Covid-19 a sério, tivesse levado todos os nossos policiais estariam hoje vacinados contra o vírus.
LIDERANÇAS DISTINTAS
DEIXANDO O GOVERNADOR Gladson de fora, depois da eleição municipal quem emergiu como a maior liderança do grupo no Juruá foi o deputado Nicolau Junior (PP). Montou toda a engenharia que elegeu o Zequinha (PP) a prefeito de Cruzeiro do Sul. Foi um mérito pessoal.
NÃO HÁ CLIMA
PELO QUE ouço de integrantes do PSD, uma aliança oficial do partido com o PT em 2022, é improvável de acontecer. Acham que, com o PT, eles perdem mais do que ganham.
ASSUNTO PARA 2022
A discussão sobre candidatura ao governo é assunto proibido dentro do PSD para este ano, é um debate a ser empurrado para 2022, por decisão do senador Petecão (PSD).
PRATELEIRA VAZIA
O EX-DEPUTADO Helder Paiva, escolhido para fazer a ponte entre o prefeito Bocalom e a Câmara Municipal de Rio Branco, é uma figura do diálogo, mas se não tiver espaço de manobra, e sua prateleira foz vazia, naufraga.
TAPINHA NÃO RESOLVE
O TAPINHA nas costas não vai colocar os vereadores na fila do gargarejo dos batedores de palmas do prefeito Bocalom, que por sinal, perdeu muito capital após a posse.
NÃO DE FÁCIL SOLUÇÃO
QUANDO SE VÊ a direção do Pronto Socorro desativando duas UTIs por falta de profissionais de saúde, não é por descaso, mas por ser difícil num momento de pandemia nacional a contratação de médicos especialistas.
PONTO CRÍTICO
NINGUÉM pode desconhecer que contaminação pelo Covid continua alta no estado, e a tendência é a continuidade do colapso no sistema de saúde.
FRASE MARCANTE
“Quanto mais você prorroga um mandato, mais se aproxima da monarquia”. Carlos Ayres Brito, ex-ministro do STF, sobre a reeleição.
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