Na campanha eleitoral passada o governador Gladson Cameli (PP) se recusou a apoiar a candidatura do Tião Bocalom, articulada pelo senador Sérgio Petecão (PSD), a senadora Mailza Gomes e o deputado José Bestene. Também não quis apoiar Minoru Kinpara (PSDB), articulada pelo o seu vice major Rocha (PSL).
Gladson contra tudo e contra todos optou pela reeleição de Socorro Neri (PSB). Choveram críticas. Os assessores do governador defendiam a decisão argumentando que ninguém sabia do que Bocalom era capaz de fazer se ganhasse, mas o Gladson sabia.
Com apenas dois meses e 17 de gestão, o prefeito Tião Bocalom chegou a um nível de desgaste popular nunca visto. Nas redes sociais o povo culpa Bocalom, principalmente no episódio dos garis, mas também os pais da criança, ou seja, Petecão, Mailza e Bestene.
Eles devem procurar o filho Bocalom e orientá-lo, educá-lo e, se preciso, repreendê-lo publicamente. Mas, pelo que se sabe, ele não escuta ninguém. O que não pode é colocar no colo do governador Gladson um filho que não é dele. Quem pariu Mateus, que embale!
“Aquele que aceita ser repreendido anda no caminho da vida, mas quem não aceita cai no erro”. (Proverbio de Salomão)
Bocalom conseguiu unanimidade
O prefeito Tião Bocalom (PROGRESSISTA) conseguiu ser unanimidade nas críticas. Além da população nas redes sociais, todos os vereadores, deputados, dirigentes partidários e até quem não se envolve em política criticou sua posição de atrasar propositadamente os salários dos garis e ainda ter chamado a PM. Pior é que diz que chamaria de novo.
Equipe de negociação
O PT é muito criticado por suas posições abertas ideologicamente, mas nas administrações de Jorge Viana, Raimundo Angelim e Marcus Alexandre havia muita organização. Os conflitos nas ruas ou com trabalhadores em greve eram negociados com uma equipe preparada, inclusive, com a participação dos movimentos sindical e social. O jogo era duro, mas sem gás de pimenta.
Levam vantagem
Os atuais deputados federais e estaduais levam vantagens na disputa eleitoral do próximo ano. A legislação será mel no leite. Além dos mais, as estruturas de campanha serão muito bem financiadas pelos fundos partidários e eleitoral. O que não vai faltar é dinheiro.
Não muda
Até agora o governador Gladson Cameli (PP) mantém a decisão de ser candidato à reeleição. Nunca disse para ninguém que poderia disputar o Senado. Portanto, o jogo está parado no tabuleiro.
Evangélicos unidos
Há quem diga que os evangélicos não se unem em uma eleição. É um erro. Quando estão em jogo questões morais, de fé, conservadoras ou costumes, o bloco é monolítico. É o que mantém a base do presidente JB de pé. A propósito, as declarações e decisões erradas do JB em relação à pandemia está mudando a cabeça de alguns líderes religiosos que o apoiavam incondicionalmente.
. Só se muda uma peça de carro, um assessor ou um ministro de estado quando não funciona bem.
. É o caso da troca do ministro da Saúde, general Pazuello; o governo federal erra feio na condução do combate à pandemia.
. Não fosse assim, não trocaria o ministro general, ora bolas!
. Internamente os aliados do governador Gladson Cameli estão se comendo vivos; onde isso vai parar?!
. Enquanto isso, ele tenta fazer o melhor para os acreanos apesar das condições e do vento contrário.
. Quando crenças políticas ou religiosas são confrontadas com a verdade, os que acreditam buscam na violência o argumento.
. “Cegos guiando cegos, cairão ambos nos abismo”, (Jesus, o Cristo).
. O Brasil é maior do que Sarney, Collor, FHC, Lula e o JB…vai passar, vai passar!
. Ontem o FHC declarou publicamente que entre Lula e JB ele votaria no Lula.
. Já pensou?!
. Por isso nunca acredite em briga de políticos, não caia nessa esparrela; o que é hoje não é amanhã.
. Bom dia!
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