A Associação Médica Brasileira saúda todas as mulheres do País e do mundo pelo dia de hoje, por amanhã, por ontem, por sempre, e as cumprimenta em especial pelo Dia Internacional da Mulher, 8 de março.
Destacada em todo o planeta anualmente, a data chama à reflexão quanto à dívida histórica que a sociedade ainda possui com a mulher e ainda em relação à imperiosidade do combate sistemático e exemplar da violência contra elas, seja em qual contexto for e de que tipo for.
Também por ocasião do 8 de março de 2021, a Associação Médica Brasileira dá um passo relevante para fortalecer as posições de suas associadas e demais médicas do Brasil por seus direitos fundamentais, mediante a disponibilização de uma plataforma exclusiva e permanente para registro de qualquer espécie de violência sofrida por profissionais da Medicina.
Desrespeitos sexistas, racistas ou outras ofensas, critérios de remuneração e contratação discriminatórios, violência física, psicológica, digital – entre outras formas de ataques – podem ser denunciados sigilosamente no portal da AMB, neste link: amb.org.br/mulheresmedicas.
Todas as queixas recebidas serão analisadas e, após contato com a autora, haverá encaminhamento de consenso às autoridades responsáveis e acompanhamento do processo.
Médicas no Brasil
Os homens ainda formam maioria entre os profissionais de Medicina em atividade no País, mas a divisão se aproxima do meio a meio. Segundo o estudo Demografia Médica 2020, do Conselho Federal de Medicina (CFM), as médicas já são 46,6% e seguem crescendo em proporção. Aliás, em anos recentes, elas são sempre a maioria nas graduações da área.
Discriminação no trabalho
Dados fornecidos pela quarta edição do Demografia Médica (2018) confirmam que o gênero, lamentavelmente, é fator de desigualdade salarial na Medicina. Ainda distante do topo da pirâmide salarial, as médicas aparecem com salários menores do que os médicos: são oito em cada dez nas três classes de renda inferiores, enquanto 51% dos homens encontram-se nas três faixas mais elevadas de rendimentos.
Violência
Em pesquisa do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (2018), realizada com 6.832 médicos, 7 em cada 10 entrevistados relatam ter sofrido algum tipo de violência. Não há dado específico sobre as médicas, mas o problema é recorrente para esses profissionais sejam homens ou mulheres.
AMB
A Associação Médica Brasileira é sociedade sem fins lucrativos, fundada em 26 de janeiro de 1951, com a missão de defender a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população brasileira.
Desde 8 de janeiro de 2021, a AMB é presidida por César Eduardo Fernandes. Em sua Diretoria atual, conta com quatro médicas, número superior ao apresentado em gestões anteriores.
A AMB possui 27 Associações Médicas Estaduais e 396 Associações Regionais. Tem ainda Conselho Científico de Sociedades Médicas, composto por todas as especialidades reconhecidas oficialmente no Brasil.
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