“Em virtude dos acontecimentos advindos da pandemia, como por exemplo a elevação dos preços de insumos básicos para a subsistência humana e também dos meios de transporte que são problemas recorrentes também aos países de primeiro mundo, estamos buscando melhorias para o trabalho desempenhado no CAT”, informou a prefeitura de Rio Branco, em nota.
“Extinguir o CAT seria um retrocesso ao Turismo e ao Desenvolvimento Econômico da cidade de Rio Branco, no entanto, alterar a base do CAT constitui-se benefício de escala maior, tanto a nível econômico, como social e cultural, concedendo informações aos turistas que desembarcam no aeroporto, como também aos que acessam a cidade por vias fluviais e terrestres”, completou.
O CAT é o sintoma de um segmento que não vai bem e nem é necessário muita explicação para saber o porquê. A baixa mobilidade social reduziu viagens e passeios.
Recentemente, a secretária de Turismo e Empreendedorismo do Acre, Eliane Sinhasique, divulgou dados da Infraero sobre o movimento aeroportuário no Estado: com a pandemia, mais de 77 mil desembarques deixaram de ser feitos no Acre em 2020.
“Uma queda brutal na entrada de pessoas”, observou a gestora.
Ao mesmo tempo, tanto em 2019 quanto em 2020, mais pessoas saíram do Estado do que entraram.
Como se isso não fosse suficiente, segmentos do turismo sofrem duramente mas quem vem sentindo o maior peso são realmente os negócios de hospedagem. No Acre, um hotel fechou e a maioria está demitindo.
Uma pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH AC) traz a triste notícia de que a taxa de demissão no setor chegou a 53% em 2020 se comparado aos postos ocupados no ano anterior. O levantamento obteve resposta dos seis hoteis que mais empregam no Estado.
“Não vemos luz no fim do túnel neste momento”, disse ao ac24horas o presidente da ABIH do Acre, Carlos Simão, signatário de uma das grandes redes que persistem abertas neste momento de profunda crise.
As medidas de restrição da mobilidade social, apesar de necessárias, deterioram ainda mais o cenário porque a ocupação dos hotéis em Rio Branco é baseada no turismo executivo. Sem os mercadores, negociantes, palestrantes, os hotéis assistem à queda de 76% na taxa de ocupação ultimamente.
O setor pede socorro fiscal, mais crédito empresarial e flexibilização de impostos cruéis neste momento, como o IPTU e ISS.
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