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Secretário Nacional de Assistência Social acompanha crise migratória no Acre

Para conhecer de perto a situação vivenciada por um grupo de mais de 400 imigrantes, a maioria haitianos, na fronteira do Brasil com o Peru, o secretário Nacional de Assistência Social, Miguel Oliveira, está cumprindo agenda no Acre. Nesta quinta-feira, 18, a secretária estadual de Assistência Social, Direitos Humanos e Políticas para Mulheres, Ana Paula Lima, apresentou relatório sobre o atual momento e aproveitou a oportunidade para solicitar ajuda do governo federal no enfrentamento à crise migratória.

De acordo com Ana Paula Lima, apesar da tensão instalada em Assis Brasil, o governo tem prestado auxílio humanitário aos estrangeiros. “A equipe do Estado está presente na cidade, com grupos de assistência social, saúde, segurança pública e ainda outra equipe assessorando a gestão municipal na captação de recursos e organização dos abrigos. Todos os esforços estão sendo feitos para garantir a segurança dos munícipes e também os direitos dos migrantes, que estão em situação de vulnerabilidade”, explicou.

Na última terça-feira, 16, o governo do Acre decretou situação de emergência em edição extra do Diário Oficial do Estado. Segundo o secretário Miguel Oliveira, a partir do reconhecimento por parte da União, será possível ampliar o envio de recursos para o atendimento à crise migratória e às famílias afetadas pelas cheias dos rios.

“Estamos aqui fazendo o levantamento com o Estado para entender quais são as prioridades. Se houver o reconhecimento federal ao decreto de situação de emergência, certamente iremos trazer auxílios para que possamos superar a questão migratória, assim como as enchentes”, frisou.

Secretária Ana Paula Lima apresentou relatório sobre a crise migratória na fronteira com Peru ao secretário Nacional de Assistência Social, Miguel Oliveira. Foto: Diego Gurgel/Secom

Desde o último fim de semana, centenas de imigrantes tentam, sem sucesso, atravessar a Ponte da Integração. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a fronteira entre Brasil e Peru está fechada há quase um ano. O próprio governador Gladson Cameli já pediu o apoio do Ministério das Relações Exteriores para uma possível negociação diplomática com o país vizinho. O gestor comprometeu-se ainda a realizar a testagem dos estrangeiros para evitar que pessoas infectadas sigam viagem.

Em relação ao transbordamento de rios e igarapés, além de Rio Branco, o governo acreano decretou situação de emergência nos municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Porto Walter, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá. Com chuvas bem acima da média para o período, o Acre pode registrar cheias históricas em 2021.

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