Com os avanços da tecnologia e da Inteligência Artificial (IA), a humanidade se aproxima de uma simbiose com as máquinas. No entanto, ainda é preciso desenvolver formas de melhorar essas conexões entre organismos. Nesse caminho, a empresa de neurotecnologia Neuralink deve começar os testes de implantes cerebrais neste ano. Esta é a aposta do fundador da companhia, Elon Musk.
Na segunda-feira (1), Elon Musk afirmou que a Neuralink estaria trabalhando em colaboração com a Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos. Vale lembrar que a FDA é uma agência federal do governo norte-americano responsável por regular e aprovar novos produtos farmacêuticos e dispositivos médicos, para impulsionar sua pesquisa. Em outras palavras, é a entidade que autorizaria os testes dos implantes cerebrais da companhia.
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“A Neuralink está trabalhando, de forma intensa, para garantir a segurança do implante [cerebral] e está em estreita comunicação com a FDA. Se tudo correr bem, talvez possamos fazer testes iniciais em humanos no final deste ano”, escreveu Musk, em suas redes sociais.
Até o momento, não foi especificado quais tipos de testes a agência regulatória permitirá que a Neuralink realize em humanos. Recentemente, a empresa testou um implante em um macaco e, segundo os responsáveis, o animal já estaria usando o dispositivo para jogar uma espécie de videogame, com o “poder da mente” e um chip.
No ano passado, a companhia de Musk fez uma apresentação pública mostrando os seus implantes cerebrais em porcos e explicando o comportamento deles com o componente no cérebro. Desde o lançamento da Neuralink, o fundador afirma que, um dia, o implante será capaz de transmitir música diretamente para o cérebro das pessoas e conectar a mente humana a computadores poderosos, por exemplo. No entanto, até agora, os avanços são menos grandiosos.
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Coincidência ou não, no final de janeiro, Musk anunciava novas vagas e procurava colaboradores para a Neuralink. Na ocasião, o fundador reafirmou que, no curto prazo, o implante resolverá lesões cerebrais. Nos próximos anos, será possível uma simbiose entre o homem e a máquina, com a IA. “O último será importante ao nível da espécie”, defende.
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Mesmo que as autorizações da Neuralink caminhem conforme o esperado, um ponto é: será fácil atrair voluntários para este tipo de pesquisa que pode trazer consequências inimagináveis? Segundo os usuários das redes sociais, sim. Já existem alguns indivíduos se oferecendo para os estudos. É o caso de um homem que sofreu “um acidente de carro há 20 anos” e, desde então, vive com paralisia parcial dos membros.
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