A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), por meio da Fundação Hospital do Acre (Fundhacre), realiza a implementação da unidade semi-intensiva clínica- cirúrgica no Hospital Estadual em duas enfermarias, com o total de seis leitos e recursos tecnológicos muito semelhantes aos da Unidade de Terapia Intensiva. O objetivo é otimizar o fluxo entre as enfermarias e tornar o deslocamento de profissionais e pacientes mais ágil.
Dessa forma, os leitos da unidade semi-intensiva foram organizados similarmente a uma UTI, essa adaptação física em duas enfermarias foi preparada com o intuito de receber os pacientes que exigem cuidados intensos. Portanto, a Fundação Hospitalar visa dinamizar as atividades e cuidados no semi-intensivo, de modo que a equipe composta por profissionais de saúde busca promover o alinhamento das ações de atenção e suporte que norteiam o núcleo de assistência daquele setor.
“A implementação do semi-intesivo nas enfermarias possibilita uma melhor ocupação da UTI, uma vez que os pacientes podem ser transferidos de uma unidade para outra com total segurança. Além disso, os insumos obtidos visam fortalecer a longo prazo as ações da Fundhacre, no que tange à sua missão, bem como o melhor atendimento e eficácia no sistema de saúde pública”, destaca o presidente da Fundação Hospital do Acre, Argemiro dos Santos.
Ademais, a Fundhacre tem procurado se modernizar objetivando atender satisfatoriamente as necessidades dos pacientes hospitalizados. Isso demonstra o esforço do governo e dos gestores que investem na ampliação e desenvolvimento físico e tecnológico do hospital estadual do Acre.
A equipe multiprofissional
Planejamento, organização e aperfeiçoamento técnico são os alicerces da equipe multiprofissional que faz parte da projeção atual da unidade semi-intensiva nas enfermarias, isto inclui a perspicácia na observação diária da rotina do hospital em todas as suas adversidades e mudanças de cenários.
Posto isso, a classificação da complexidade dos pacientes e as avaliações desses compõe os protocolos básicos na unidade semi-intensiva, de modo que prestar a assistência humanizada é um dever que constitui o papel do profissional de saúde. Isto, aliado ao acompanhamento clínico, aquisição de materiais hospitalares, como respiradores mecânicos, desfibrilador externo automático e carrinho de emergência hospitalar, fortalece o desenvolvimento das atividades terapêuticas.
“A função da fisioterapia no tratamento semi-intensivo pretende ajudar o paciente com um conjunto de exercícios terapêuticos que auxiliam na reabilitação de inúmeras situações na unidade hospitalar, a fim de agilizar o processo de recuperação de saúde geral do paciente” afirma Thiago Roma, fisioterapeuta da Fundhacre.
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