“Precisamos unir forças e buscar alternativas para evitar mais prejuízos”. Foi com estas palavras que o presidente da Federação do Comércio do Acre. Leandro Domingos, definiu a solicitação feita por parte dos representantes de entidades empresariais para que haja uma readequação no decreto governamental.
Dentre as propostas apresentadas, estão a realização de blitz educativas para fiscalizar a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (Epi’s) por parte dos trabalhadores e do público em geral; o fechamento do comércio e serviços não essenciais somente aos domingos e possível auxílio para cestas básicas, que seriam distribuídas aos funcionários do comércio.
O objetivo principal da reunião, realizada na Associação Comercial do Acre (Acisa) no último sábado, 30, e feita com empresários e o Comitê Especial de Acompanhamento da Covid-19, era evitar o fechamento do comércio.
Os números apresentados pelo Governo do Estado evidenciaram a insuficiente estrutura física e de profissionais para o enfrentamento do novo coronavírus.
De acordo com o presidente da Acisa, Marcello Moura, o empresariado é solidário às famílias que perderam entes queridos. “Sabemos que o momento exige muita atenção e união de todos nós. Assim, precisamos buscar alternativas para evitar uma crise ainda maior”, explicou.
Leandro Domingos reiterou que a classe entende que a medidas para conter a pandemia são necessárias e urgentes. “Não podemos perder mais vidas. Temos um Sistema de Saúde que não suporta, de acordo com os dados apresentados, mais duas semanas nesse ritmo de casos. Mas, precisamos unir forças e buscarmos alternativas para evitar mais prejuízos a curto, médio e longo prazo”.
O presidente da Fieac, José Adriano, refletiu que o empresariado necessita encontrar meios para diminuir a contaminação e as consequentes mortes e internações. “Mas sempre olhando para quem gera emprego e precisa manter seus negócios funcionando. O momento exige de nós muito diálogo”, disse
O diretor-superintendente do Sebrae no Acre, Marcos Lameira, reiterou a necessidade de uma ação rápida, que evite a saturação do Sistema de Saúde. “Porém, não podemos agir no impulso sem pensar em alternativas para nossos empreendedores. É fundamental o apoio do Poder Público no que diz respeito aos prazos para pagamento de impostos e financiamentos, por exemplo. Um comércio fechado representa prejuízos para o empreender, para o trabalhador e para o Estado”.
O procurador-geral do Estado, João Paulo Setti, reiterou que o Governo do Acre precisa adotar medidas para evitar o colapso. “Nossa equipe tem feito um trabalho minucioso acompanhando a pandemia em todos os municípios. Estamos numa crescente do número de casos e ainda com alerta ligado para possíveis casos de infecção pela nova variante do vírus. Mas toda decisão, mesmo que necessária, só será tomada depois de ouvirmos as entidades”, explicou.
A expectativa é que o governo anuncie ainda no início desta semana uma nova classificação das regionais.
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