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Presídios do Acre tem 266  presos e 426 servidores infectados pela Covid 

O sistema prisional e o sistema socioeducativo tem cada vez mais novos casos oficiais de Covid-19 entre pessoas em privação de liberdade e servidores desses estabelecimentos. No Acre são  266 casos de infecção e 3 mortes entre presos. Já entre servidores são 426 contaminados.  

O sistema socioeducativo também sofre com a Covid-19 no Estado do Acre. São nove adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa infectados pela doença. Já entre servidores são 87 casos e 1 óbito. 

A atualização leva o total de ocorrências desde o início da pandemia a 63.442 casos. Entre pessoas presas, são 43.799 os registros de contaminação e 13.655 servidores já foram diagnosticados com a doença – que provocou um total de 229 óbitos. No sistema socioeducativo, 1.377 adolescentes foram infectados, além de 4.611 trabalhadores, com 27 mortes.

A publicação do monitoramento feito pelo Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ), a partir de dados apresentados pelas autoridades locais, está sendo retomada após uma pausa iniciada em dezembro para refinamento da apresentação. Em 2021, os boletins passam a ser publicados quinzenalmente às quartas-feiras para atender às particularidades de produção e divulgação de dados. O monitoramento é realizado com o apoio do programa Fazendo Justiça, parceria do CNJ com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública para a superação de desafios estruturais nos sistemas de privação de liberdade.

A incidência de casos deve ser analisada à luz dos contextos locais, com especial atenção para  o tamanho das populações privadas de liberdade nesses estabelecimentos e seus respectivos quadros de servidores; a política de testagem adotada por cada Unidade da Federação nessas instituições; a transparência e regularidade na divulgação dessa informação. 

Estados que apresentam maior número absoluto de casos registrados não necessariamente são aquelas com situação mais alarmante, uma vez que esse número pode refletir aspectos como: maior quantitativo de indivíduos privados de liberdade; adoção de políticas de testagem em massa, capazes de diagnosticar casos mesmo entre assintomáticos; regularidade quanto à atualização e à divulgação desses dados.

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