fbpx

Seis países concentram 85% das exportações do Acre, diz Federação das Indústrias

Uma boa notícia já no início de 2021. Apesar da crise mundial provocada pela pandemia da Covid-19, que repercutiu drasticamente em todos os setores, principalmente no produtivo e econômico, o Acre conseguiu sobressair das cifras de redução (-6,9%) das exportações do país, alcançando um crescimento de +3,5% no valor das exportações e de +13,6% no volume em 2020.

Foram R$ 175 milhões exportados pelo Acre, sendo os responsáveis o setor madeireiro com 38,7%; produtos cárnicos e seus derivados com 26,3%, produtos da agricultura com 20,9%, peles de couro com 6,7% e alimentos industrializados com 2,2%, outros 5,2%. Esses dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 15 de janeiro, na primeira reunião da Câmara Técnica do Comércio Exterior do Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, conduzida pelo presidente da FIEAC em exercício, João Paulo de Assis Pereira.

“Estamos começando a caminhar na área de exportação e vemos esse incremento com otimismo para o desenvolvimento do nosso estado. A cultura da exportação veio para ficar”, analisa o empresário.

De acordo com o consultor de Comércio Exterior da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Victor Hugo Rondon, os maiores parceiros comerciais do Acre são Hong Kong, Peru, Estados Unidos, Bolívia, Holanda e China. “O Brasil exportou, no ano passado, para 44 países, mas estes seis representam 85% do total das exportações”, comentou.

Para o coordenador da Câmara Técnica do Comércio Exterior, Assurbanípal Mesquita, esta é uma boa resposta a um trabalho que vem sendo desenvolvido há quatro anos. “O balanço anual traduz o caminho que os produtos acreanos percorreram ao longo do ano dentro da enorme maré propiciada pela pandemia e, nesta constante luta, os avanços se sobrepuseram ao panorama que afetou a maioria das economias globais”, comemora ele.

Neste artigo