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Venda média mensal de veículos caiu 15% no Acre em 2020, diz estudo da Fecomércio

No Acre, foram comercializados 5.784 veículos novos, entre automóveis e comerciais leves, em 2020. A informação foi dada por Leandro Domingos, presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC e do Sindicato do Comércio Varejista de Veículos de Rio Branco (Sinvvea). A média de vendas no ano passado foi de 482 carros ao mês, registrando perda de 15%, caso comparado com o ano de 2019.

De acordo com dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) ainda na terça-feira, 5, as comercializações de novos veículos caíram 26,16% em 2020, sendo o menor número desde 2016 e expondo forte impacto causado pela pandemia do novo coronavírus. Foram emplacados 2.058.315 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Como comparação, em 2019 foram 2.787.618. Em 2016, foram 2.050.240 unidades.

Domingos enfatizou que a pandemia do coronavírus gerou perdas tanto na área da saúde quanto na economia. “As empresas, de um modo geral, se descapitalizaram ante à desaceleração da economia e fechamento dos empreendimentos comerciais, em face das restrições impostas pelos órgãos governamentais.

O comércio de veículos automotores no Acre conviveu com momentos críticos, mas passou a reagir a partir do meio do ano, decorrente principalmente da demanda que ficou reprimida no primeiro semestre, quando as vendas sofreram um forte abalo”, explicou.

Com a abertura gradual das restrições, os clientes voltaram às lojas, segundo avaliação do presidente, mas se depararam com estoques baixos em todas as revendas de veículos novos e seminovos por conta da baixa entrega de veículos pelas montadoras. “[As montadoras] não detinham e ainda não detém de estoques de componentes para fabricação dos automóveis. Os fornecedores de autopeças ainda continuam operando com capacidade reduzida, ante às regras de isolamento social”, disse.

Leandro, no entanto, afirmou entender que o número de veículos vendidos no Estado foi satisfatório para um ano que se prenunciava como um desastre ao setor. “Vemos que a queda nos emplacamentos no Brasil, para igual segmento, foi da ordem de 26,70%, bem superior à verificada no mercado acreano, salientou o presidente.

O presidente ponderou ainda estar otimista em relação a 2021. “Entendo que a economia brasileira terá uma boa recuperação e os negócios do setor tenderão a ser crescentes. Além disso, várias concessionárias estão com bastante pedidos em carteira, aguardando que a indústria normalize a produção, o que deverá ocorrer à partir do mês de março”, finalizou.

 

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