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Programa de acolhimento atendeu mais de 300 servidores da Saúde em 2020 no Acre

Habilitado em julho de 2020 pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Departamento de Excursão de Políticas de Humanização do Sistema Único de Saúde e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), o Projeto Cuidando de Quem Cuida traça o perfil do trabalhador e oferece acompanhamento psicológico, sendo que, atualmente, cerca de 256 servidores estão sendo assistidos e 80 já finalizaram o atendimento.

O mapa de risco, que traça o perfil do servidor da saúde, é uma ferramenta idealizada com o objetivo de identificar as necessidades físicas, mentais, financeiras, segurança no trabalho e desenvolvimento profissional do servidor para que assim sejam criadas estratégias para o bem estar dos trabalhadores, principalmente neste momento de pandemia.

Do total de acolhimentos realizados, 57,9% são de servidores efetivos, 11,1% de servidores temporários, que são os contratos emergenciais; ainda, 22,2% são colaboradores terceirizados, 4,4% são voluntários e 4,4% são cargos comissionados.

O relatório diz que 67,5% desses servidores nunca haviam tido um atendimento psicológico e 62,3% declararam não terem casos confirmados de Covid-19 em suas famílias nos últimos 90 dias.

Um vírus que exigiu ainda mais coragem e determinação dos profissionais da Saúde que, pegos de surpresa, tiveram que se adaptar a uma realidade solitária, tendo em vista que ao sair do local de trabalho, para manter os entes em segurança, o não ao contato físico foi imposto. Assim, além da carga física habitual dos plantões, o psicológico recebeu algumas toneladas a mais de peso.

Por isso, o olhar sensível da gestão e equipes do Governo se voltou para essa classe que se tornou um pilar de sustentação frente à Covid-19. “Os servidores públicos, principalmente os servidores da saúde, são os que sustentam a nossa economia, fazem os serviços essenciais funcionarem de segunda a segunda, merecem ser cuidados”, destacou a chefe do Departamento de Humanização, Francinete Barros.

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