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Bocalom e novos vereadores de Rio Branco não terão aumento de salário em 2021

Prefeitos de cinco de 26 capitais tiveram aumento de salário em 2020. Levantamento realizado pelo SBT News revela que, além de São Paulo, chefes do Executivo em Manaus, Belo Horizonte, Curitiba e Palmas também foram beneficiados por uma turbinada na própria remuneração.

A pesquisa levou em consideração apenas as capitais que possuem estruturas municipais de governo. Por isso, Brasília não entrou na conta.

O reajuste mais recente foi em São Paulo. Depois de vencer as eleições de 2020, Bruno Covas (PSDB) sancionou um aumento de mais de 46% do próprio salário, aprovado pela Câmara Municipal. Com a mudança, o tucano passará a ganhar mensalmente R$ 35,4 mil até 2022.

Em fevereiro de 2020, o salário de todos os servidores da prefeitura de Belo Horizonte sofreu reajuste. O aumento foi feito em duas etapas: 3,78% retroativo a 1º de janeiro de 2020; e de 3,3% a partir de 1º de dezembro. O projeto foi de autoria do próprio prefeito Alexandre Kalil (PSD), reeleito nas eleições de 2020.

Em Manaus, o prefeito da capital se beneficiará de um aumento de 50% nos contracheques a partir de janeiro de 2022. Com a aprovação e sanção do projeto de lei, os vencimentos do prefeito sobem de R$ 18 mil para R$ 27 mil. Atualmente, Manaus é controlada por Arthur Virgilio (PSDB), que passará o bastão para David Almeida (Avante), vencedor da disputa municipal deste ano.

O prefeito de Palmas também foi beneficiado por um reajuste salarial. Lá, todos os funcionários municipais do Executivo tiveram, em janeiro, aumento de 4,48% nas remunerações.

Em algumas capitais, como no Recife, quem teve reajuste salarial foram os vereadores. A partir de 1º de janeiro, os parlamentares passarão a receber salário de R$ 18,9 mil. Até então, a remuneração dos vereadores estava congelada em um valor que já tinha sido reduzido. Até dezembro de 2016, o salário de um parlamentar do legislativo municipal era de R$ 15,03 mil, mas foi reduzido para R$ 14,6 mil – que é o valor atual.

Outros governos municipais tomaram a direção contrária e congelaram os salários dos prefeitos, vereadores e secretários. Em Porto Alegre, a Câmara aprovou projeto que mantém os valores dos contracheques sem alteração até 2024. Hoje, o prefeito da capital gaúcha recebe R$ 19,47 mil.

Em Belém, o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) vetou o projeto que previa aumentar em 50% os contracheques de vereador, prefeito e vice da capital paraense. A proposta sugeria elevar a remuneração do prefeito de R$ 18,03 mil para R$ 25,3 mil.

Em Rio Branco, vereadores rejeitaram as propostas de aumento de salário de prefeito, vice e dos próprios parlamentares. Com isso, a remuneração do prefeito Tião Bocalom (PP) permanecerá em R$ 17 mil.

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