Neste que foi o centésimo lançamento bem sucedido do foguete Falcon 9, a SpaceX acaba de enviar um suprimento de cargas à Estação Espacial Internacional (ISS) — suprimento este que foi especial por ter um experimento brasileiro a bordo, fruto do projeto Garatéa-ISS 2020.
Além disso, o envio deste domingo (6) também foi especial ao pensar na nave Dragon utilizada: trata-se de uma versão atualizada da espaçonave de cargas, com design similar ao da Crew Dragon, que é a nave tripulável da companhia de Elon Musk. Essa nova Dragon tem 20% mais capacidade para transporte de cargas, e a nave consegue ser usada, ainda, para armazenar cargas científicas durante sua estadia, ampliando o espaço da ISS no que diz respeito a guardar experimentos que ainda não serão realizados. Durante o mês em que a nova Dragon permanecerá acoplada, ela guardará quatro cargas.
Assim que chegar à ISS, a Dragon fará um acoplamento automático, tal qual acontece com a Crew Dragon e diferente de como acontece com as naves Dragon cujo design ainda é o antigo — os modelos anteriores precisam ser presos por meio de um braço robótico, enquanto a nova Dragon faz o procedimento de maneira autônoma. Isso está previsto para acontecer no início da tarde de segunda-feira (7) e, então, a ISS terá duas naves Dragon acopladas simultaneamente pela primeira vez (a Dragon de carga e a tripulável Crew Dragon).
Ainda sobre o lançamento, como de costume, a SpaceX também foi bem-sucedida ao recuperar o primeiro estágio do foguete, que pousou em uma das embarcações da empresa posicionadas no Oceano Atlântico. Este booster, por sinal, já foi lançado e recuperado quatro vezes, e é o primeiro que a NASA já usou em mais de um voo com a SpaceX. Ele foi o mesmo usado na missão Demo-2, que enviou dois astronautas à ISS no final de maio como um teste para verificar se a SpaceX estava mesmo pronta para o transporte de humanos ao espaço — o sucesso permitiu que a empresa iniciasse esses envios regulares para a NASA, com a SpaceX já tendo feito um segundo lançamento tripulado com a agência espacial (a missão Crew-1, em novembro).
Além disso, o envio deste domingo (6) também foi especial ao pensar na nave Dragon utilizada: trata-se de uma versão atualizada da espaçonave de cargas, com design similar ao da Crew Dragon, que é a nave tripulável da companhia de Elon Musk. Essa nova Dragon tem 20% mais capacidade para transporte de cargas, e a nave consegue ser usada, ainda, para armazenar cargas científicas durante sua estadia, ampliando o espaço da ISS no que diz respeito a guardar experimentos que ainda não serão realizados. Durante o mês em que a nova Dragon permanecerá acoplada, ela guardará quatro cargas.
Assim que chegar à ISS, a Dragon fará um acoplamento automático, tal qual acontece com a Crew Dragon e diferente de como acontece com as naves Dragon cujo design ainda é o antigo — os modelos anteriores precisam ser presos por meio de um braço robótico, enquanto a nova Dragon faz o procedimento de maneira autônoma. Isso está previsto para acontecer no início da tarde de segunda-feira (7) e, então, a ISS terá duas naves Dragon acopladas simultaneamente pela primeira vez (a Dragon de carga e a tripulável Crew Dragon).
Ainda sobre o lançamento, como de costume, a SpaceX também foi bem-sucedida ao recuperar o primeiro estágio do foguete, que pousou em uma das embarcações da empresa posicionadas no Oceano Atlântico. Este booster, por sinal, já foi lançado e recuperado quatro vezes, e é o primeiro que a NASA já usou em mais de um voo com a SpaceX. Ele foi o mesmo usado na missão Demo-2, que enviou dois astronautas à ISS no final de maio como um teste para verificar se a SpaceX estava mesmo pronta para o transporte de humanos ao espaço — o sucesso permitiu que a empresa iniciasse esses envios regulares para a NASA, com a SpaceX já tendo feito um segundo lançamento tripulado com a agência espacial (a missão Crew-1, em novembro).
Entre os projetos de ciências que a NASA enviou neste lançamento, estão coisas como:
Já quanto ao experimento brasileiro a bordo, trata-se do projeto Garatéa-ISS 2020, que faz parte da Missão Garatéa. Este é o maior consórcio espacial brasileiro, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação de Apoio à Física e à Química (FAFQ), e com patrocínio do Intituto TIM. A missão busca promover a ciência no Brasil, sendo que Garatéa, no Tupi-Guarani, significa “busca vidas”. O projeto Garatéa-ISS já enviou outros experimentos brasileiros à ISS, todos desenvolvidos por estudantes dos ensinos Fundamental e Médio e conduzidos por astronautas no laboratório orbital.
Nesta edição de 2020 do projeto, estudantes do colégio Regina Coelli, na cidade de Sorriso (MT), desenvolveram um projeto para analisar se há relação entre a degradação da lactose e a microgravidade. Eles separaram o experimento em cinco tubos de ensaio, sendo um deles enviado à ISS e os demais permanecem aqui na Terra. Depois, o tubo que participou do experimento na ISS voltará ao planeta e será comparado com os que nunca saíram do planeta. Assim, os estudantes poderão verificar o comportamento das bactérias presentes ali, compreendendo as mudanças que o ambiente de microgravidade pode ou não ter causado.
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