Educação

Como escola do Acre se tornou referência nacional em educação inclusiva

Escola de Rio Branco, Clarisse Fecury reverbera práticas inclusivas estimulando trabalho colaborativo, engajando famílias e valorizando aprendizagem de todos

“Nós não podemos parar o processo de inclusão. Pelo contrário, precisamos aperfeiçoá-lo e melhorá-lo a cada dia: ele é real e importante para todos”.

É assim que Assis da Silva Ribeiro, diretor da Escola Estadual Clarisse Fecury, de Rio Branco,  descreve o aprendizado adquirido pelos profissionais da escola desde que a unidade se tornou referência em educação inclusiva no Acre, em 2012.

O Caso da Escola Clarisse Fecury foi publicado no portal  Diversa  no mesmo ano e reúne as ações da instituição para proporcionar e garantir aprendizagem a todos os estudantes da escola. Entre as atividades, a escola oferecia aulas de Libras a todos os alunos para eliminar barreiras comunicacionais.

O estudo também faz parte do livro Educação Inclusiva na Prática.   A obra foi lançada recentemente pelo Instituto Rodrigo Mendes  em parceria com a Editora Moderna e Fundação Santillana.

ssis está na Clarisse Fecury desde 2013, tendo atuado como professor de sala comum, coordenador pedagógico e agora diretor. Para ele, as práticas inclusivas realizadas pela escola na época do estudo de caso continuam impactando a realidade das ações pedagógicas:

No período do estudo de caso, as práticas inclusivas tiveram um salto importante e a própria secretaria estabeleceu um olhar mais carinhoso com a escola. Foi um trabalho que ganhou renome.

A escola de ensino fundamental recebeu investimento para melhorar sua infraestrutura e garantir acessibilidade arquitetônica. Todo esse processo ganhou notoriedade e impactou outras unidades da rede estadual.

De acordo com o diretor, muitas unidades educacionais da comunidade utilizam as práticas pedagógicas da Clarisse Fecury como referência. “Durante a pandemia, por exemplo, recebemos contato de outras unidades para entender como estávamos atendendo os estudantes remotamente”, revela.

A ação foi importante no estímulo ao diálogo entre as escolas da região para a elaboração de estratégias pedagógicas que garantissem que nenhum estudante ficasse para trás durante a suspensão das aulas presenciais.

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Edmilson Ferreira
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Edmilson Ferreira

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