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Atendimento à Covid-19 triplicou em um mês na Unimed de Rio Branco, mostra fiscalização       

O diretor do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed), Rodrigo Santiago, visitou o pronto atendimento da Unimed para verificar as condições de trabalho dos profissionais, na tarde da  quinta-feira passada (26/11). 

No local, o sindicalista verificou que a taxa de diagnósticos por coronavírus (Covid-19) triplicou, saltando de 156 em outubro para 536 entre 1º e 24 de novembro, refletindo-se em um aumento da demanda de pacientes e da taxa de ocupação de leitos, que gira em torno do seu limite máximo da capacidade instalada, o que, inclusive, acabou de motivar a abertura de mais leitos de observação. 

A referida Unidade de saúde, tal qual uma UPA, não contempla em seu escopo de atuação a existência de leitos para a internação de pacientes, mas somente para a sua observação por um limite máximo de tempo de até 24 horas.Transcorrido tal prazo, em havendo critérios médicos para indicar a internação hospitalar, os pacientes são referenciados para dois hospitais privados da capital, com quem a Unimed é conveniada, que se tornam responsáveis por darem continuidade à assistência, inclusive se houver indicação para a transferência a leitos de UTI. 

Durante a visita constatou-se a presença de dois médicos em observação hospitalar e três pacientes que satisfaziam critérios para internação hospitalar, mas que ainda não haviam sido referenciados para os hospitais conveniados em razão da falta de leitos vagos nos mesmos, o que corrobora o evidente impacto da segunda onda da doença no estado, reforçando o apelo da classe médica para que a população não recue na adoção das medidas de isolamento, distanciamento social, de higienização e de máscaras. Apesar disto, não havia nenhum prejuízo no tocante à assistência dispensada aos referidos pacientes.Talvez a postulação de uma discussão em torno da reconsideração quanto à reimplementação da protelação da realização das cirurgias eletivas viabilize uma maior oferta de leitos para atendimento aos pacientes diagnosticados com COVID. 

Rodrigo Santiago ainda verificou que todos os profissionais estavam paramentados com todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), existindo uma adequada rotina de higienização e descarte de materiais e medicamentos, bem como de fluxos de pessoas, permitindo uma satisfatória segregação dos sintomáticos respiratórios ou confirmados com COVID dos demais pacientes. 

 

 

 

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