Nesta sexta-feira, 27, será realizada mais uma edição da Black Friday. O comércio está preparado para oferecer diversas porcentagens de descontos em produtos e serviços aos consumidores.
Em pleno período de pandemia de Covid-19, em que o distanciamento social é uma das regras primordiais para evitar a proliferação do coronavírus, as compras online se tornaram a principal opção dos potenciais clientes.
Atento a essa movimentação do mercado e com o objetivo de evitar possíveis fraudes cibernéticas, o Instituto de Proteção e Defesa dos Consumidores do Acre (Procon/AC) compartilha a lista com 200 links de sites que devem ser evitados durante a Black Friday.
A lista de sites não recomendados foi elaborado pelo Procon do Estado do Rio de Janeiro, que analisou diversos fatores, como se a empresa entrega os produtos e serviços comprados, se responde às reclamações dos consumidores e verificou as notificações dos órgãos de fiscalizações.
Também foram analisados os fatores de a empresa possuir cadastro ativo na Receita Federal e estar apta a emitir nota fiscal, se o site disponibiliza informações de contato e como se relaciona com os clientes. Para conferir a lista completa dos lojistas, os consumidores devem acessar o seguinte endereço eletrônico:
http://bit.ly/proconrj-sites-nao-recomendados .
Para as compras virtuais, os consumidores devem ficar atentos aos endereços eletrônicos dos sites (URL) e observar se há a presença de um ícone no formato de cadeado, que sinaliza a certificação de segurança das páginas. Verificar se o CNPJ da loja é válido é algo indispensável.
Nas transações comerciais, recomenda-se fazer um print-screen da tela do computador ou celular, contendo ofertas, prazos de entregas, possíveis alterações dos preços do momento de inserção dos produtos ao carrinho até os pagamentos, além de registrar todos os números de protocolos.
“Os ambientes virtuais são propícios a golpes, por isso os consumidores devem ter cautela na hora das compras e o observar a URL do site, não acreditar em ofertas com preços abaixo do que é praticado no mercado e não clicar em links enviados aleatoriamente para o WhatsApp, redes sociais ou e-mail, com pedidos de cadastramento para promoções”, alerta a diretora-presidente do Procon/AC, Alana Albuquerque.
As lojas físicas devem cumprir as normas de higiene contidas nos protocolos emitidos pelas prefeituras, setores da saúde e vigilância sanitária contra a Covid-19.
É obrigatório o uso de máscara facial para vendedores e clientes, oferta de álcool em gel e a efetivação do distanciamento no interior dos estabelecimentos.
Os fornecedores também devem garantir a qualidade do ar dos ambientes climatizados de acordo com protocolos de manutenção dos aparelhos, realizando troca do filtro conforme orientação sanitária.
Neste ano, o Procon/AC dividiu as ações para a Black Friday em quatro etapas. No início de mês, foram compartilhadas orientações sobre o evento promocional, por meio da imprensa, redes sociais, canais oficiais do instituto e por meio de atendimentos presenciais feitos na Central de Serviços Públicos de Rio Branco (OCA), em Rio Branco.
Paralelamente, o setor de fiscalização notificou todas os lojistas da capital, principalmente do shopping, para reforçar as medidas de segurança contra o coronavírus.
“Notificamos os lojistas da capital, para informarem ao órgão a planilha dos produtos que serão ofertados, com seus respectivos preços, antes e durante a megapromoção, para detectar possíveis propagandas enganosas”, relata o chefe de fiscalização do Procon/AC, Rommel Queiroz.
No dia da Black Friday, os agentes fiscais percorrerão as principais praças comerciais da capital, para identificar possíveis irregularidades contra os consumidores.
Os cidadãos que verificarem possíveis irregularidades podem efetuar denúncias pelos contatos telefônicos do Procon/AC: (68) 3223-7000 ou 151 de segunda a sexta-feira, das 8 às 13 horas, pelo e-mail: procon.acre@ac.gov.br ou acessando o site: www.consumidor.gov.br .
Para atendimentos presenciais, os consumidores deverão ligar para o número 3215-2447 e agendar um horário para utilizar os serviços do Procon/AC no guichê da OCA.
Os moradores de cidades que não possuem uma representação física do Procon/AC também podem efetuar suas reclamações ou denúncias no Ministério Público ou na Defensoria Pública do município.
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