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MS orienta Estados sobre conduta frente a casos suspeitos de reinfecção por coronavírus

O Ministério da Saúde divulgou no dia 30 de outubro uma nota técnica orientando a Saúde dos estados sobre casos suspeitos de reinfecção pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2. O objetivo é a identificação desses casos para que seja realizado o monitoramento epidemiológico e laboratorial adequado.

Mas como saber se o indivíduo foi infectado pela segunda vez? De acordo com a nota, para que o caso seja definido como reinfecção, é necessária a realização de dois testes positivos de RT-PCR, que é a coleta de secreção do nariz ou garganta, também conhecido como Swab.

“A diferença entre os testes deve ser de, no mínimo, 90 dias entre um teste e outro. A reinfecção só é comprovada pelo teste de RT-PCR. Teste rápido não entra, suspeita clínica não entra”, afirma o epidemiologista da Secretaria de Estado de Saúde do Acre, Marcos Lima.

Lima explica que, no Acre, as pessoas com suspeita de uma nova infecção pelo coronavírus estão sendo identificadas pelo banco de dados da Sesacre, junto ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), e serão contatadas caso seja confirmada a reinfecção.

“As pessoas devem continuar seguindo os protocolos sanitários e de higienização como o uso de máscaras, uso constante do álcool em gel, evitar tocar o rosto sem antes higienizar as mãos e outros cuidados para a segurança pessoal e coletiva”, salientou Marcos Lima.

Até o momento já foram identificados 15 casos de possível reinfecção do coronavírus, sendo 5 do sexo masculino, com idades entre 29 e 47 anos, e 10 do sexo feminino, entre 29 e 52 anos. Pelo menos, 14 dos casos suspeitos são moradores de Rio Branco, 1 de Capixaba e 1 de Senador Guiomard.

“Para termos a confirmação dos casos, enviaremos as amostras para que o laboratório de referência realize a investigação e só depois de todo esse protocolo teremos a confirmação”, finalizou o epidemiologista da Sesacre, Marcos Lima.

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