Em 2019, o Acre tinha 139 mil pessoas com renda mensal per capita inferior a R$ 145, ou U$S 1,9 por dia, critério adotado pelo Banco Mundial para identificar a condição de extrema pobreza. O percentual já vinha em crescimento no tocante a 2018(14%), subiu de 41,8%%, em relação a 2012, um recorde em oito anos. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) divulgada pelo IBGE.
A SIS também apontou que 26,9 da população acriana, ou 232 mil de pessoas, ainda vivia com menos de R$ 249,50 per capita por mês. O índice subiu de 23,3%, em 2018, para 26,9% em 2019, porém, o percentual está longe do alcançado em 2014, o melhor ano da série, que registrou 21,6%. Linhas de pobreza monetária e as populações consideradas pobres Em 2016, foi registrado o maior nível da série para a pobreza, 47,5%, seguido de queda de 4 p.p. em 2019. O público-alvo potencial do programa Bolsa Família (pessoas com rendimento abaixo de R$ 178) era de 158 mil pessoas em 2019.
Pela linha de ½ salário-mínimo per capita, 48,3% da população acriana deveria estar cadastrada no CadÚnico do Governo Federal, em 2019. A distribuição da população pobre pelo território difere bastante daquela observada para a totalidade da população em 2019. Enquanto a Região Nordeste respondia por 27,2% do total populacional do País, essa Região abarcava 56,8% das pessoas consideradas extremamente pobres pela linha 1.
de US$ 1,90 PPC. O Sudeste, Região brasileira mais populosa, respondia por entre 20% e 27% da população de pobres a depender da linha adotada. Quando se observa o nível geográfico de Unidade da Federação, para a linha internacional de pobreza, destaca-se o Maranhão com 1 em cada 5 residentes na situação de indigência pela ótica estritamente monetária, seguido de Acre (16,1%), Alagoas (15,0%), Amazonas (14,4%) e Piauí (14,0%). Pela linha de US$ 5,50 PPC, o Estado do Maranhão tem cerca de metade da população abaixo desse limite e outras 12 Unidades da Federação com incidência de pobreza superior a 40% da população