Polícia

Polícia Civil deflagra terceira fase da Operação Sinapse

A Polícia Civil do Acre, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), deflagrou nas primeiras horas desta quinta-feira, 15, um operação para o cumprimento de mais de 30 mandados judiciais em desfavor de pessoas com envolvimento direto com organização criminosa que agia dentro do território acreano e que tinha ramificações em outros estados.

O trabalho investigativo da Polícia Civil do Acre durou cerca de seis meses, contou com apoio das polícias civis de outros estados, o que possibilitou a identificação dos alvos com ligações criminosas que agiam dentro e fora do presídio, em diversos estados da federação.

A ofensiva policial teve início nas primeiras horas desta quinta-feira, 15, e contou com a participação de cerca de 60 agentes da Polícia Judiciária, 20 viaturas caracterizadas, além do apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core), Núcleo Especializado em Capturas (Necap), Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) e Divisão de Inteligência (DI).

Os mandados foram cumpridos em vários bairros de Rio Branco, principalmente na área do Segundo Distrito, no Complexo Penitenciário na capital acreana e um no Estado do Amapá. Além das prisões, as ordens judiciais visam a coleta de provas da prática dos mais diversos crimes, principalmente homicídios, além de roubos.

No Estado de São Paulo foi dado cumprimento a duas ordens de prisão, em desfavor de mulheres que determinaram o assassinato da jovem Kesia Nascimento, em janeiro do corrente ano. Ao todo foram presas 13 pessoas por integrar organização criminosa, as quais também serão responsabilizadas pela prática de outros crimes, cujas provas foram coletadas durante a investigação.

O delegado coordenador da operação policial, Pedro Paulo Buzolin, ressalta a importância do trabalho das instituições de segurança pública para a efetividade do trabalho policial. “Agradecemos o apoio do Ministério da Justiça, Sejusp [Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Púlica], Iapen [Instituto de Administração Penitenciária] e da Polícia Civil dos estados de São Paulo, Amapá e Rondônia em compartilhar informações que subsidiaram as investigações e a logística da operação”, afirmou Buzolin.

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