do WWF
Os números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam que os estados campeões em detecção de queimadas em agosto no bioma Amazônia foram Pará (10.865), Amazonas (8.030) e Acre (3.578).
Dois dos dez municípios que mais queimaram no mês passado são do Pará: Altamira e São Félix do Xingu. Depois são acompanhados por Poconé e Corumbá, ambos em Mato Grosso, Novo Progresso (PA), Apuí (AM), Barão de Melgaço (MT), Porto Velho (RO), Lábrea (AM) e Novo Aripuanã (AM).
Dos dados de agosto, chama a atenção que o Acre tenha subido à terceira posição entre os estados. No mesmo período do ano passado, o estado ocupou o quinto lugar, atrás de Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso. Agora, os focos superaram até mesmo do vizinho Rondônia, também caracterizado pelos elevados impactos ambientais no bioma.
Ao se analisar os dados do Inpe observa-se que as queimadas estão concentradas justamente na região de áreas de floresta mais preservadas do estado, como o Vale do Juruá, uma das mais ricas em biodiversidade do mundo.
Os municípios de Feijó, Tarauacá e Manoel Urbano formam o trio líder de fogo. Este último tem sido impactado sobremaneira pela invasão de terras públicas dentro de seu território para fins de grilagem. Outro dado preocupante é o elevado registro de queimadas nos municípios isolados do Acre (Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter), cujo acesso só é possível via fluvial ou aérea.
A distância e o isolamento geográfico desses municípios não os impede de serem impactados pela nova fronteira da devastação da Amazônia; essa é uma região que ainda conserva imensas áreas de floresta intacta, lar de populações tradicionais e incontáveis espécies animais e vegetais.
Já no Amazonas o foco da devastação continua nos municípios localizados na região sul e sudeste do estado, que estão inseridos no chamado arco do desmatamento. O recordista em queimadas no mês passado foi Apuí, com 1.482 focos. Logo abaixo aparecem Lábrea (1.315), Novo Aripuanã (1.134), Manicoré (747), Humaitá (571) e Boca do Acre (502). Todos estes municípios possuem uma imensa área territorial e estão próximos um dos outros.
As principais razões para o aumento dos impactos nesta porção do Amazonas é o desmatamento para grilagem de terras públicas e a expansão de pastagens. Ao se comparar o total de incêndios no bioma Amazônia no acumulado deste ano com o igual período de 2019 há uma redução de 6%. Os dados mantêm novamente o alerta máximo diante da tendência de manutenção e até elevação das queimadas em setembro, outro mês caracterizado por temperaturas elevadas e umidade baixa.
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