O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento para apurar a responsabilidade sobre a existência de uma placa na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rio Branco, capital do Acre.
Segundo foto postada em redes sociais, a superintendência do Incra proíbe o acesso de quem estiver trajando roupas como “shorts, calções, bermudas, camiseta regata, minissaias, miniblusa, ou roupas transparentes ou com decote acentuado”.
O procurador da República Lucas Costa Almeida Dias oficiou ao superintendente do Incra pedindo que ele explique, em 10 dias, qual fundamento normativo baseou as proibições expostas na placa e encaminhe cópias das deliberações, portarias ou procedimentos administrativos que fundamentaram a afixação do aviso.
O superintendente também deverá explicar ao MPF com qual verba orçamentária a placa foi confeccionada. O procurador responsável pelo caso avaliará quais as medidas a serem tomadas após a resposta do Incra.
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