O sistema de esgotamento sanitário de Rio Branco é formado por estruturas e instalações complexas, que incluem quatro estações de tratamento tamanho padrão (duas em pleno funcionamento e duas em construção), mais de 40 estações compactas estruturadas para atender principalmente conjuntos habitacionais, e fossas filtro, que coletam esgotos de bairros como Mocinha Magalhães, Calafate, Jequitibá, além dos sistemas interligados de distribuição de água ou coleta de esgoto.
As manutenções preventivas e corretivas mobilizam, diariamente, mais de 100 pessoas, entre gestores, técnicos, operadores de estações, encanadores, eletricistas, motoristas e serviços gerais. Mensalmente, as equipes realizam 200 atendimentos, em média. De janeiro a agosto de 2020 foram executadas mais de mil ordens de serviço de manutenção da rede coletora de esgoto de Rio Branco.
O trabalho inclui desobstrução da rede e caixas de coleta, além da recuperação de trechos danificados. Para a execução dos serviços, as equipes contam com caminhões tatuzão, caçambas, retroescavadeiras, ferramentas, além equipamentos de proteção individual (EPI’s).
“A estrutura é mobilizada conforme a complexidade da intervenção necessária”, explica Antônio Eduardo, coordenador da Divisão do Sistema de Esgotamento Sanitário do Depasa.
A Divisão responsável pela manutenção da rede de esgoto da capital trabalha com programação diária, atendendo também demandas urgentes solicitadas pelos usuários. Para melhor otimização de recursos, a estratégia é trabalhar de forma regionalizada. “Com boa logística e a força dos recursos humanos, a gente supera as dificuldades que ainda existem”, pontua o diretor de Operações, Luiz Anute.
Além dos investimentos, toda dedicação do pessoal do Depasa e da logística adequada, a manutenção da rede coletora de esgoto conta sempre com a colaboração dos usuários em fazer bom uso da rede implantada.
Ainda com frequência, ligações irregulares e ações de vândalos prejudicam as estruturas e instalações, sobrecarregam as equipes de manutenção e causam transtornos à população. Situações que o governo, por meio do Depasa, vem combatendo com ações educativas para informar à população como identificar e usar a rede de esgoto.
“Com frequência, pessoas confundem rede de drenagem da água da chuva com rede de esgoto, e ali deixam entrar resíduos que acabam por entupir a rede. O excesso de gordura acumulada nas caixas de coleta também causa obstrução que impede a passagem do esgoto. Essa é uma situação que todos os dias trabalhamos para evitar”, lembra Luiz Anute.
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