Para garantir a qualidade dos serviços prestados e fortalecer a segurança no interior dos presídios, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) trabalha na instalação de aparelhos de body scan (scanner corporal) em todas as unidades penitenciárias do Acre. A instituição passará a ter nove aparelhos, cinco a mais do que já possuía.
Seis desses aparelhos são frutos de doações do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), após solicitação realizada pelo Iapen. O sétimo equipamento foi adquirido com recursos próprios, por meio do Fundo Penitenciário do Acre (Funpenacre), no valor de R$ 219 mil. Os dois últimos são resultado da prorrogação de um contrato de locação. Apesar do aumento na quantidade, a medida gerará economia anual no valor de R$ 660 mil.
O presidente do Iapen, Arlenilson Cunha, explicou que o órgão contava apenas com quatro equipamentos como esse, sendo dois no Complexo Penitenciário de Rio Branco, um na Unidade de Regime Fechado nº 2, conhecida como Antonio Amaro, e uma no presídio de Cruzeiro Sul. “Esses quatro equipamentos eram locados no valor unitário de R$ 20 mil, totalizando R$ 80 mil mensais e R$ 960 mil anual. Tudo isso com recurso próprio”, afirmou.
ara suprir toda a necessidade do estado, o Iapen prorrogou o contrato de locação em vigência. Porém, a prorrogação ocorreu com redução de valores e de quantidades. “De quatro equipamentos locados, ficamos apenas com dois, e o valor que era de R$ 20 mil por equipamentos, reduziu para R$ 12,5 mil mensais”, ressaltou Cunha.
Com isso, o valor de gastos que antes era de R$ 80 mil mensal e R$ 960 mil anual, passará a ser de R$ 25 mil e R$ 300 mil respectivamente, uma economia de R$660 mil. Se tivesse que pagar pelos nove equipamentos com os valores do contrato anterior, o Iapen gastaria R$ 180 mil por mês e R$ 2,16 milhões ao longo de um ano.
O body scan ou scanner corporal identifica objetos suspeitos no corpo de pessoas que a ele são submetidas. O aparelho é considerado mais preciso na vistoria e substitui a antiga revista corporal, durante a qual os visitantes precisavam se despir diante dos servidores penitenciários. Os scanners utilizados nas penitenciárias operam nos mesmos moldes de equipamentos presentes em aeroportos e postos de controle alfandegário.
Os dispositivos auxiliam as equipes de policiais penais no flagrante de indivíduos que tentam entrar com material ilícito nos presídios. “Todas as unidades penitenciárias vão receber esses equipamentos de alta tecnologia. Nós vamos ter um grande avanço na coibição da entrada de ilícitos”, frisou o presidente do Iapen.
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