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Polícia Federal realiza operação contra facção criminosa PCC ligada ao tráfico de drogas

Uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta segunda-feira (31), operação contra facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ligada ao tráfico de drogas. A ação ocorre simultaneamente no Acre e mais 19 Estados. Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande

A Polícia Federal cumpriu pelo menos 8 mandados de prisão contra familiares de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) que estão detidos no presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. Além da ação policial fora do presídio, os faccionados também foram alvos de operação dentro do presídio da capital.

Além do Acre, a operação batizada de Caixa Forte ocorre simultaneamente em mais 19 Estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, que totalizam mais de 600, a justiça de Minas Gerais autorizou o bloqueio de cerca de R$ 252 milhões em contas ligadas a facção. Segundo a PF, esta é a maior operação da corporação em número de estados, mandados e valores apreendidos. Só em um endereço, em Santos, no litoral de São Paulo, foram apreendidos R$ 2 milhões e US$ 730 mil.

De acordo com as investigações, 210 pessoas que estão atualmente detidas em presídios federais recebiam um auxílio mensal da facção por terem alcançado cargos de alto escalão na organização criminosa ou por terem realizado missões como a execução de servidores públicos.

Os pagamentos, afirma PF, eram feitos por meio de contas de pessoas que não pertenciam à facção, a fim de evitar a identificação dos recursos por parte das autoridades.

Dos 600 mandados, 422 são de prisão, parte deles (173) contra pessoas que já estão detidas.

Entre os alvos estão integrantes do PCC, familiares e outras pessoas responsáveis por lavar dinheiro para a organização. A operação é realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO), composta por PF, Polícia Civil de Minas Gerais, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Nacional (Depen) de MG e Federal.

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