O governo do Estado, por meio do Grupo de Apoio ao Pacto Acre sem Covid, realizou na tarde desta segunda-feira, 27, o I Vídeo Workshop Pacto Acre Sem Covid: Rede de integração – Estado e Municípios. Secretários municipais, gestores públicos e até prefeitos estiveram presentes no encontro por videoconferência.
O evento visou estabelecer uma rede de diálogos que possa subsidiar as análises técnico-científicas sobre os cenários da crise. Buscar coletivamente estratégias para contê-la também foi um dos objetivos, de modo a reduzir os impactos negativos para restabelecer o fluxo natural de funcionamento das atividades econômicas, tendo como foco central a preservação da vida.
O workshop é uma iniciativa do Estado, realizada por meio do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, após a mudança da classificação em todo o Acre de bandeira vermelha para bandeira laranja, que flexibilizou 36 dos 42 setores previstos na resolução nº 2 de 3 de julho de 2020 do comitê.
A coordenadora do comitê, a farmacêutica Karolina Sabino, destacou que todos os gestores municipais estiveram envolvidos na tomada de decisões do pacto. Agora é o momento de compreender o cenário da pandemia em nível local. Já há algum tempo que o Acre se encontra no platô da curva de novos casos, ainda que a curva de óbitos tenha apresentado uma leve queda.
Segundo Karolina, mesmo com os tímidos resultados positivos que mudaram o nível de risco para bandeira laranja, os gestores precisam se esforçar no cumprimento de medidas sanitárias para que um passo para trás não seja dado na próxima avaliação, em 14 dias.
“Todos nós temos responsabilidades compartilhadas para que tenhamos o controle da situação junto às estratégias de contenção da Covid-19. O que queremos é ajudar os gestores a melhorar suas regionais ou simplesmente os municípios”, conta a coordenadora.
O Pacto Acre sem Covid é o instrumento de gestão estadual criado com o intuito de auxiliar as ações governamentais de enfrentamento à pandemia da doença Covid-19. Foi criado para fundamentar técnica e cientificamente as medidas de flexibilização gradual, segura e responsável das atividades econômicas e sociais. A metodologia é dinâmica e funciona por meio da mensuração de sete indicadores, por período regular de 14 dias, que depois de integrados com seus respectivos pesos, resultam em nota classificatória que se estabelece por categoria de cor.
De acordo com a metodologia definida pelo pacto, a classificação em nível de risco é realizada conforme a delimitação territorial das regionais de saúde do Estado, que foi dividido em regiões de saúde. A região do Alto Acre (Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri), Baixo Acre e Purus (Acrelândia, Bujari, Capixaba, Jordão, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Senador Guiomard) e a região do Juruá e Tarauacá-Envira (Cruzeiro do Sul, Feijó, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá).
A classificação em níveis de risco (bandeiras) é obtida por meio da mensuração de sete indicadores. O nível e bandeira em que cada regional se encontra é determinado pela soma de sete índices que dão uma nota geral de 0 a 15, sendo: isolamento social, notificações por síndrome gripal, novas internações por síndrome respiratória aguda grave, novos casos por síndrome gripal Covid-19, novos óbitos por ]Covid-19, ocupação de leitos clínicos Covid-19 e ocupação de UTIs Covid-19.
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