Os grupos ligados à defesa dos direitos das mulheres não gostaram muito de saber que o Rio Branco FC contratou o goleiro Bruno para seu elenco. Bruno foi preso e julgado como mandante do assassinato da ex-mulher, Eliza Samúdio.
“Entendemos que sim ele merece voltar à vida social mas longe dos holofotes”, diz Lidiane Cabral, conhecida ativista da questão de gênero no Estado do Acre. Outros grupos também alegam que a superexposição de Bruno, em vários momentos na condição de celebridade, é mau exemplo para a luta pelos direitos da mulher.
“Está se tratando de um feminicida e alguém que deveria estar cumprindo pena -e por quê no Acre? Isso para nós do movimento é simbólico, uma mensagem subliminar que aqui tudo aqui é permitido. Tem um símbolo embutido aí, de que a vida das mulheres não importa”, disse Lidiane.
Os grupos estão desde a manhã desta segunda-feira (27) se mobilizando nas redes sociais com as hashtag #fora Bruno e #nãoacontrataçãodebruno.
“Estamos reivindicando para que os patrocinadores se manifestem contra essa contratação”, completou.
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