Você já deve ter ouvido centenas ou milhares de vezes a gente falando por aí sobre o “novo normal” e tudo o que vem em volta disso. É fato que a pandemia de covid-19 mudou diversas de nossas rotinas. Quem de nós andava por aí com um frasco de álcool 70 no bolso, ou uma máscara no rosto alguns meses atrás e hoje a gente não se vê saindo de casa sem essas coisas. Virou normal isso.

E é exatamente esse o ponto das nossas soluções práticas de hoje. Não é algo novo. Assim como não devemos continuar chamando o vírus causador da doença que ceifou mais de 600 mil pessoas no mundo de “novo corona vírus”. Ele já não é novo. Visto que é um vírus circulando em todo o globo desde dezembro do ano passado e que daqui cinco meses completará um ano em nosso meio.

É fato que muitos de nós estamos mais estressados, mais ansiosos, acelerados, angustiados, preocupados e procurando alternativas pra levar a vida numa boa, como “se nada estivesse acontecendo”, porque precisamos continuar fazendo a roda girar, precisamos do nosso precioso senso de normalidade e daquilo que nos acostumamos a fazer com frequência, seja na vida pessoal ou profissional.

Não dá pra imaginar um mundo sem interação humana, fomos lançados aos mares e aos desertos para desbravar nosso planeta ao longo de nossa existência, conforme a tecnologia avançou, nos atiramos aos céus ao ponto de rompermos os limites da nossa atmosfera e neste exato momento alguns seres humanos circundam nosso planeta no vácuo do espaço. Tudo isso porque queremos chegar mais longe!

Com este espírito de não respeitarmos os limites naturais que nos foram apresentados, a gente se lança mesmo rumo ao arriscado, ao desconhecido. É assim que vemos diariamente o aglomerado de praias, ruas, bares e tudo mais que representam hoje um risco à nossa sobrevivência como sendo normal. Não um novo normal, mas aquele que sempre esteve ao nosso alcance: o de desafiar os riscos.

Continuaremos desafiando o covid-19. Continuaremos indo à praia, ao shopping, à casa dos amigos, à academia e ao restaurante, não importa onde estivermos, sempre correremos riscos. Essa é a nossa natureza humana mais primária falando que isso é normal. A primeira vez que você pegou um avião pode ter sentido medo, e é capaz de sentir ainda hoje depois de diversos vôos, mas você continua indo. Mesmo com medo.

Assim somos nós! Continuaremos indo, mesmo com medo, nosso novo normal é o normal de sempre. O ser humano é desafiador em sua plenitude. Se desafia constantemente e vamos continuar fazendo o que fazemos de melhor em nossa existência, rompendo nossos limites. Aos que morreram nessa mudança global, nos cabe honrar a memória deles e aprender com cada sacrifício.

E caso você seja um empresário ou empreendedor e neste caos perdeu negócios, faliu alguma coisa, também devemos honrar a memória das empresas que se foram. Aos que choraram na hora de demitir. Aos que ainda não sabem o que fazer com as contas. A todos que se perguntam diariamente como será que vamos sair disso. Tenhamos uma certeza: a gente sempre fará o nosso melhor do jeito que pudermos!

Novo normal é o cacete!

A vida é assim!

Sempre foi assim!

Sempre será assim!

O que fazemos diante das mudanças é que determina de que lado da mesa nós estaremos no fim do dia: do lado dos que superaram as dores e construíram o futuro ou do lado dos que lamentaram as mudanças e se apegaram ao passado e foram deixados pra trás.

Você escolhe! O normal de sempre, ou o novo normal.

*Daniel Ribeiro CEO da D’NEK, associativista, empresário, entusiasta de boas ideias. Diretor de Integração da Confederação Nacional de Jovens Empresários – CONAJE; Líder do Programa PASE VERDE da Federação Iberoamericana de Jovens Empresários – FIJE

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