O deputado Edvaldo Magalhães informou nesta terça-feira (14) na plataforma virtual da Assembleia Legislativa acerca da audiência com os donos da empresa Zetra Soft, que operava o e-Consig, sistema de margem consignadas para empréstimos a servidores públicos.
“Houve decisão unilateral de rompimento e contratação de nova empresa, a Fênix, do Amazonas”, explicou Edvaldo.
“O problema é que esqueceram dos servidores, o que resultou em disputa judicial”, relatou o deputado, citando que o Governo do Estado resolveu mudar porque a empresa disse que doaria R$100 mil ao mês a um fundo de servidor.
“Como uma empresa que fatura R$150 mil vai doar R$100 mil?”, questiona o deputado. A explicação é que a Fênix tem o cartão de crédito AvantCard, que seria uma forma de burlar a margem consignável. “O servidor poderá antecipar até 30% do salário para além da margem. Portanto, vai ter um superendividamento de 65%” diz o parlamentar.
O impacto na economia seria muito grande, já que retira de circulação boa parte dos salários dos servidores. “O principal atingido neste momento é o servidor porque atualmente nenhum pode acessar a margem. O sistema está há 60 dias fora do ar”, denuncia o deputado.
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