O vice-governador, Major Rocha, visitou na manhã desta quarta-feira, 8, as instalações do frigorífico bovino Frigo Nosso, localizado em Rio Branco, para conversar com representantes do setor sobre as dificuldades enfrentadas no período de pandemia por Covid-19 e as tratativas para que a carne acreana possa ser exportada.
Só a Frigo Nosso gera cerca de 300 empregos diretos, abatendo cerca de 400 animais por dia. Em todo o estado são 20 frigoríficos, que geram cerca de 1.500 empregos diretos.
Com a chegada da pandemia ao Acre, o frigorífico precisou se adaptar. Se antes as medidas sanitárias já eram rigorosas, agora estão muito mais. Só o consumo de álcool em gel na unidade é de 150 litros por dia. Máscaras e luvas são itens obrigatórios, além de nos espaços comuns ser respeitado o distanciamento social. Mesmo sem parar as atividades, todos os funcionários com sintomas ou confirmação de Covid-19 foram devidamente afastados.
Major Rocha observou todos os processos dentro da instalação na companhia dos proprietários e do deputado estadual Luiz Gonzaga, um defensor do setor industrial do estado. O vice-governador reforçou que a gestão do governador Gladson Cameli é dedicada à expansão econômica do Acre pelo agronegócio, estando aberto a discutir todas as necessidades do setor.
“O Estado tem que se colocar à disposição de quem produz e de quem gera emprego. Nós temos na carne acreana um produto de excelência reconhecida no Brasil inteiro como uma das melhores do país. Nosso papel é nos colocar à disposição, conhecer a realidade da indústria e procurar apoiar essas iniciativas”, conta.
O diretor do Frigo Nosso, Murilo Leite, reforça que hoje, além da pandemia, o setor de frigoríficos no Acre sofre com a evasão bovina para outros estados e as dificuldades para fechar contratos de exportação mesmo com países interessados como Peru e China. Somente com o apoio do poder público esses problemas podem ser superados.
“Essa visita do nosso vice-governador é muito proveitosa para que conheça as nossas instalações, entenda nossas necessidades. E o que colocamos aqui hoje foi a necessidade de um apoio do Estado em Brasília para o processo de habilitação para o Peru. Semana que vem vamos dar entrada no processo de habilitação para a China e buscamos celeridade nisso, que vai gerar emprego, renda e nos dar mais possibilidade de competição com o resto do país”, destaca Murilo.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Acre (Sindicarnes), José Junqueira Júnior, o Nenê Junqueira como é mais conhecido, reforça que hoje o diálogo do setor com o governo do Estado tem sido maior e importante para o fortalecimento do mercado.
“Estamos otimistas com esse momento. Estamos alertando o governo da saída de gado do estado e com esse momento de crise da pandemia o número de abates tem caído, mas temos dialogado com o Estado em busca de soluções importantes e somos ouvidos”, destaca.
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