O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf) está realizando a sorologia de febre aftosa em 17 propriedades rurais do estado distribuídas nos municípios de Rio Branco, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul. Serão colhidas amostras de sangue de, aproximadamente, 500 bovinos e realizadas inspeções clínicas e conferências de rebanho, visando a nova condição sanitária.
O objetivo do estudo coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é comprovar que não existe a transmissão do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). A seleção das propriedades foi feita por amostragem e abrangerá 995 estabelecimentos rurais em todo o Brasil, com cerca de 50 mil bovinos.
A ação representa a última etapa antes de a proposta do estado ser encaminhada, em agosto, ao grupo ad hoc de febre aftosa do Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que irá avaliar o atendimento das condições necessárias para reconhecimento internacional das áreas como livres de aftosa sem vacinação.
O médico veterinário, José Francisco Thum, presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF), ressalta que as propriedades rurais foram selecionadas pelo Mapa e que vários fatores serão avaliados. Segundo ele, estão sendo tomadas todas precauções para prevenção da covid-19, seguindo as normas sanitárias definidas pelas autoridades da área de saúde.
“A ação começou nesta terça-feira, 19 de maio, com prazo estipulado para término dentro de um mês. Vale lembrar que a defesa agropecuária executa atividades de caráter essencial e os técnicos responsáveis pela ação cumprirão todas as medidas estipuladas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no que diz respeito a prevenção da covid-19”.
José Francisco Thum destacou que os técnicos do IDAF estão entregando em cada propriedade, aos envolvidos na ação de coleta, peões e fazendeiros, um kit prevenção ao covid-19 que consta de 1 frasco álcool gel, 2 pares luvas descartáveis e 2 máscaras, sendo essas doadas pela Secretaria de Produção e Agronegócio (SEPA).
O presidente ainda ressaltou a motivação, competência e determinação dos técnicos do Instituto de Defesa em executar os trabalhos, sendo que algumas propriedades são de difícil acesso, utilizando-se de barcos “voadeiras”, como nos casos em que se gastam dois dias subindo os rios Tarauacá e Envira, em Feijó, para cumprir com as determinações do Mapa.
No Acre, a expectativa pela elevação do status sanitário é muito grande, tendo o governo do estado, por meio do Idaf, feito grandes investimentos nos últimos meses, em parceria com o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec), para a melhoria das unidades de defesa agropecuária no Acre.
“Estamos todos empenhados e seguindo a firme determinação do governador Gladson Cameli, em tornar o Acre zona livre de aftosa sem vacina”, concluiu o presidente do Instituto de Defesa acreano.
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