Empresários se reúnem com Major Rocha e equipe de governo no Parque Industrial para mostrar in loco situação de vulnerabilidade em que vivem
Um comitê para a instalação do condomínio de segurança industrial no Distrito e Parque Industrial de Rio Branco deverá ser formado na próxima terça-feira, 12 de maio. Este foi o entendimento a que se chegou após mais uma discussão sobre a situação de vulnerabilidade a que estão submetidos trabalhadores e empreendedores daquelas localidades, realizada nesta quinta-feira, 7, na empresa Laminados Triunfo.
O presidente da FIEAC, José Adriano, juntamente com o presidente da Acisa, Celestino Oliveira, e empresários lotados no Parque Industrial de Rio Branco estiveram reunidos com o vice-governador Major Rocha, o comandante da Polícia Militar, Cel. Ulysses Araújo, e os secretários de Estado de Planejamento e Gestão, Cel. Roberto Brandão; de Indústria e Tecnologia, Anderson Abreu; e de Segurança, Cel. Paulo Cézar Santos, que fez a proposta de criação do comitê para instalação do condomínio de segurança industrial.
De assassinatos à deterioração da estrutura do Parque Industrial, vários foram os relatos dos presentes sobre as diversas situações periclitantes vivenciadas por quem trabalha ali. Segundo o empresário Mário Santin, chegou-se ao ponto de a Vigilância Armada acompanhar seus funcionários até o ponto de ônibus em dia de pagamento, para que não sejam assaltados. “Então, o que pedimos neste momento delicado de pandemia, mas com urgência, é o mínimo. O mínimo de segurança. Viaturas aqui nos horários que os funcionários entram e saem, pelo menos, já seria de grande ajuda”, sugeriu.
José Adriano adiantou que já existe um documento que contempla as reivindicações feitas pelos empresários nesta quinta-feira. “Nosso pleito não é de agora. Inclusive, o documento está em poder da Procuradoria Geral do Estado (PGE), e já discutimos no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a situação do condomínio industrial. Isso já avançou bastante, mas não tanto quanto gostaríamos devido à mudança de governo. É uma sugestão empresarial que contempla as obrigações do Estado e do Município, que também tem sua responsabilidade, pois nós pagamos impostos”, frisou.
Para Major Rocha, neste momento delicado que todos estão atravessando, devido à pandemia, as empresas já estão sendo penalizadas. “E qualquer prejuízo que elas venham a ter, pode ser a gota d’água para que elas parem de funcionar. A Segurança Pública tem que fazer um trabalho emergencial, sim, para este Parque e para o Distrito Industrial. Um bom trabalho de inteligência pode ter um bom resultado”, acredita o vice-governador.
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