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Acre registra queda nos casos de sífilis adquirida e em gestantes

Os dados mais recentes, de novembro, mostram que no ano passado foram registrados 505 casos de sífilis adquirida, número inferior aos mais de mil diagnosticados durante todo o ano de 2018

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Dados da Secretaria de Saúde do Acre apontam uma queda de 50% no número de casos de sífilis adquirida por relação sexual desprotegida e de 42% na sífilis em gestantes. Os dados mais recentes, de novembro, mostram que no ano passado foram registrados 505 casos de sífilis adquirida, número inferior aos mais de mil diagnosticados durante todo o ano de 2018.

Já as gestantes portadoras do mesmo vírus representam 406 casos em comparação com os 707 notificados em 2018.
Outra Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que ainda apresenta índices preocupantes no estado é o HIV. Em todo o ano de 2018, foram detectados 314 pacientes soropositivos. Em 2019, houve uma queda de 33%, com 199 casos confirmados.

O responsável técnico pela área de HIV e Aids da Secretaria de Estado da Saúde do Acre, Junior Mota, conta que, apesar dos índices apresentarem redução, a área está concentrada em frear os casos. Atualmente, a secretaria realiza ações em parceria com ONGs em áreas prioritárias, com a realização de testagem rápida, palestras e distribuição intensiva de preservativos.

“Os preservativos ainda são o meio mais eficaz de garantir que você não vai ter uma contaminação. No entanto, é importante que as pessoas tenham cuidado a compartilhar alguns acessórios, como material de pedicure e manicure, é importante que as pessoas realizem a testagem rápida, que façam pelo menos duas vezes ao ano.”

O moradora de Rio Branco, Janete da Silva, de 58 anos, foi diagnosticada com HIV, em 1998. Ela acompanhava o ex-marido, que na época, estava internado na área de infectologia com complicações em decorrência do vírus da Aids. Preocupada, ela decidiu fazer os exames de sorologia e o resultado foi confirmado: Janete estava com HIV, transmitido em uma relação sexual sem preservativo.

“Meu tratamento é todo feito na rede pública. A minha mensagem é que a prevenção é a melhor solução mesmo. Não adianta ser casada, porque eu era uma mulher casada, me infectei através do meu ex-marido. A mensagem é use camisinha.”

O tratamento, que permite uma melhora na qualidade de vida e interrompe a transmissão dessas infecções, é oferecido de forma gratuita por todas as unidades do Sistema Único de Saúde, o SUS. Além disso, todas as Unidades de Saúde têm testes para a detecção das infecções. O tratamento é gratuito. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/ist.

Edmilson Ferreira
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