Conforme o último levantamento de preço realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Acre é o estado brasileiro que possui a gasolina mais cara do país. Aqui, o preço médio encontrado nas bombas dos postos de combustíveis é de R$ 4,81. Atrás do Acre está o Rio de Janeiro e, em seguida, o Rio Grande do Sul, com valor médio de R$ 4,58.
Para os acreanos não é nenhuma novidade, os motoristas locais já estão acostumados a pagar um valor alto para abastecer seus veículos. “Todas as vezes que a gente vai abastecer tá um valor diferente, e sempre mais caro, é impressionante”, diz o taxista que atende na parte baixa da cidade, Rodrigues Maciel.
No primeiro mês do ano, o preço médio ao consumidor em todo o Brasil foi de R$ 4,26. Em fevereiro, baixou para R$ 4,19, mas em março, a gasolina voltou a subir e alcançou R$ 4,30. A previsão da ANP é de mais aumento neste mês de abril no estado do Acre.
Para o motorista de transporte urbano por aplicativo Emerson Neto de Oliveira, que trabalha na área há quase cinco meses, está quase impossível obter lucro devido ao preço do combustível. “Todo mundo reclama, do dono de casa ao motorista. É caro para todos nós e isso acaba interferindo no nosso ganha pão, que é o nosso trabalho”, comenta.
O Sindicato dos Postos de Combustíveis do Acre (Sindepac) alegou que o reajuste se deu por conta da nova política de preços da Petrobras, que aponta reajustes quase que diários, impactando no custo das distribuidoras e , consequentemente, no valor ofertado na bomba.
“Há, ainda, a concorrência de mercado, isso faz cada estabelecimento decidir sobre seu próprio preço, de acordo com o que é repassado pelas distribuidoras. Assim como em qualquer comércio, cada posto de combustível possui um gasto específico para funcionar, inclusive com o transporte dos produtos”, justificou em nota.
Desta vez, a subida no preço do combustível também atingiu o valor do álcool. Com um aumento de quase 5% em 2019, a justificativa para o aumento no preço do etanol é o período de entressafra da cana de açúcar no país, que provoca a diminuição na produção do combustível.
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