Marechal Thaumaturgo está desde a segunda quinzena de fevereiro sob decreto de emergência devido aos impactos das fortes chuvas que caem no Vale do Juruá em 2019. Segundo estimativas da Prefeitura, há cerca de 400 casas em risco de desabamento e muita gente teve de ser removida para abrigo público. “Uns 30% da população estão nessa situação ruim”, estima o vereador Atilon Pinheiro, um dos que mais tem atuado para que o pior não aconteça.
Atilon anunciou que as aulas na rede municipal começam nesta quarta-feira (6) apesar da existência de famílias abrigadas em unidades de ensino do município.
O decreto do prefeito Francisco Pyãnko ainda não havia sido reconhecido pelo Estado ou pelo Governo Federal até esta terça-feira (5) e o dinheiro que a prefeitura vem usando no atendimento às famílias é uma verba extra de R$250 mil aprovada no fim do ano passado pela Câmara Municipal.
A orientação da Defesa Civil permanece: as pessoas que residem nas zonas consideradas de risco não devem permanecer no local. É possível estimar que mais de 4.000 pessoas estejam em situação de risco nos bairros da Dona Ival e da Serraria. O primeiro está localizado nas proximidades do Rio Amônea, e talvez este seja o fator de ter se tornado uma área de risco. O outro, o bairro da Serraria, já se tinha previsão que o solo não resistiria muito tempo. Em 2019, Marechal Thaumaturgo tem população estimada em 14 mil pessoas.
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